FIA cria grupo de trabalho para encontrar formas de mudar regras e diminuir custos, diz revista

Segundo a revista inglesa 'Autosport', a FIA criou um grupo de trabalho que está investigando formas de fazer mudanças de regra que diminuam os custos para as equipes e, dessa forma, consigam manter o status que as equipes médias e pequenas possuem na F1. Segundo diretor de operações da Force India, Otmar Szafnauer, conclusões do grupo devem ser conhecidos antes do início da temporada

Apesar das grandes discussões iniciadas em 2014, especialmente pelo trio Force India, Sauber e Lotus, sobre os custos excludentes da F1, muito pouco foi de fato feito, já que as grandes equipes e a F1 não se mostraram simpáticos à ideia. No entanto, em 2015, a FIA parece ter tomado as dores das equipes menores e criado um grupo de consulta para investigar o que pode ser mudado nas regras em prol da diminuição de gastos das escuderias.
 
De acordo com a revista inglesa 'Autosport', o grupo de trabalho criado pela FIA tem o diretor-administrativo Damien Clermont como cabeça. O objetivo principal do time de consulta é encontrar mudanças que tragam os custos da categoria para algo mais realista.
 
O diretor de operações da Force India, equipe que está às voltas com problemas financeiros desde o ano passado – tanto que ainda não pagou a totalidade das parcelas que deve à Mercedes pelo fornecimento de unidades de força -, Otmar Szafnauer, escancarou uma das maiores dificuldades desse trabalho do grupo formado pela FIA: até as mudanças que visam diminuir os custos, aumentam as quantias exigidas num primeiro momento. 
O diretor de operações, Otmar Szafnauer, e Nico Hülkenberg (Foto: Divulgação)
Disse, também, que ainda não se sabe muito sobre o que o grupo está fazendo, mas as conclusões tomadas devem ser conhecidas antes do início da temporada.
 
"Existem muitas discussões, e a FIA criou um corpo de investigação para saber com quais mudanças de regulamentação eles podem fazer a F1 ajudar a diminuir os custos. Então, estão tentando entender o custo dos pilotos. Por exemplo, mais mudanças aumentam os custos. Se formos fazer mudanças, serpa para diminuir esses custos", disse.
 
"Uma delas é reduzir o tempo no túnel de veto. Mas a FIA está identificando que mudanças de regras podem fazer e a diminuição de custos que vai resultar. Eles ainda não terminaram, mas as conclusões desse grupo independente de consultores deve ser conhecido antes do começo da temporada", seguiu.
 
O diretor ainda se mostrou satisfeito pelo fato de a Force India ter sido incluída nas reuniões do Grupo de Estratégia da F1. Algo que faz a equipe ser ativa em discussões importantes no futuro.
 
"Somos apenas um voz, mas ao menos estamos lá e damos nossas opiniões e ouvimos que considerações podemos fazer. Pelo menos não estamos do lado de fora, podemos ouvir o que está sendo discutido", encerrou.
 
A temporada começa oficialmente em 15 de março, com o GP da Austrália, no Albert Park, em Melbourne.
 
 DOIS A TRÊS SEGUNDOS

Os carros de F1 devem se mostrar entre dois e três mais rápidos na temporada 2014. A afirmação, baseada em informações fornecidas pelas equipes, é feita por Paul Hembery, diretor-esportivo da Pirelli. Isso significa que os carros deverão voltar a andar no ritmo em que andavam com os motores V8 aspirados — às vezes, até mais rápidos.

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ÁREA 27

Recebeu a luz verde a construção de um autódromo desenhado pelo campeão mundial de 1997, Jacques Villeneuve, no Canadá. O traçado de 4,8 km, localizado no distrito de South Okanagan, na província da Colúmbia Britânica, está sendo chamado de ‘Área 27’ — número que consagrou tanto Jacques quanto seu pai, Gilles. Ao explicar sobre o que se trata o projeto, o piloto disse que sempre teve vontade de desenhar um circuito — e que este teria de possuir um traçado marcante.

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A COISA ESTÁ FEIA

Em situação falimentar, a Sauber pena para desenvolver o C34 porque usou todo o dinheiro que recebeu de Felipe Nasr, Marcus Ericsson e a FIA para pagar o que devia. Não fosse a Ferrari a parceira que é, a equipe suíça teria caído fora do campeonato junto com a Caterham e a Marussia. O GRANDE PRÊMIO conta os bastidores da escuderia que vai ter de se virar para tentar alinhar seus carros no GP da Austrália, daqui 50 dias.

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