FIA diz que Red Bull ignorou pedido para corrigir fluxo de combustível, mas admite falha prévia do sensor

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) admitiu que o sensor colocado no carro de Daniel Ricciardo apresentou falhas durante a primeira sessão de treinos livres para o GP da Austrália, mas reforçou que o ítem segue homologado e deveria ter sido respeitado pela Red Bull

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A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) admitiu neste domingo (16) que o sensor de fluxo de combustível colocado no carro de Daniel Ricciardo havia apresentado problema durante o primeiro treino livre para o GP da Austrália e afirmou que a Red Bull optou por ignorar a orientação da entidade para normalizar as taxas. 
 
Estreando no time dos energéticos, Ricciardo conquistou o segundo lugar em sua prova de casa, mas acabou desclassificado pela FIA por “exceder consistentemente” o limite de fluxo de combustível de 100 kg/h exigido pelo regulamento deste ano. 
Ricciardo brilhou em Melbourne, mas a alegria durou pouco (Foto: Getty Images)
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O sensor originalmente colocado no carro foi subsituído, mas a entidade pediu para que ele fosse recolocado após o treino classificatório pelo que descreveu como medições “insatisfatórias” do fluxômetro substituto. Assim como explicou Christian Horner, chefe da Red Bull, a entidade reguladora disse que instruiu o time a aplicar uma “compensação no seu fluxo de combustível” durante a corrida para garantir a legalidade, mas reconheceu que houve uma discrepância entre as medições feitas pelos dois sensores. 

 
Apesar de alertado pela FIA, o time dos energéticos, que discordava da medidação feita pelo sensor, decidiu não alterar o fluxo de combustível.
 
“O representante técnico da FIA observou por meio da telemetria durante a corrida que o fluxo de combustível estava muito alto e contatou o time, dando a ele a oportunidade se seguir sua instrução anterior e reduzir o fluxo de combustível para que estivesse dentro do limite, como medido pelo sensor homologado – e, assim, dando à equipe a chance de estar dentro das regras”, explicou a federação em um cominicado. “O time escolheu não fazer essa correção”, continuou.
 
De acordo com a entidade, a Red Bull também violou uma diretiva técnica ao escolher excutar seu próprio modelo de fluxo de combustível “sem direção da FIA”.
 
“Apesar de o sensor ter mostrado diferença na leitura entre as saídas no primeiro treino livre, ele segue como sensor homologado e exigido, com o qual a equipe tem obrigação de medir seu fluxo de combustível, a menos que tenha permissão da FIA para fazer o contrário”, concluiu. 
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