FIA estuda alterações no tanque de combustível após acidente de Grosjean

De acordo com o site RaceFans, A FIA estudou o acidente de Romain Grosjean no GP do Bahrein e pretende fazer mudanças em três áreas dos carros já em 2022: no tanque de combustível, na proteção dos pedais e no apoio de cabeça. O relatório, porém, vai ser divulgado apenas dia 5 de março

Três meses depois, a investigação sobre o acidente de Romain Grosjean na volta inicial do GP do Bahrein está próxima de ser revelada. O veredito final do Conselho Mundial de Esporte a Motor da FIA será no dia 5 de março, mas o site RaceFans se antecipou com algumas informações que devem ser publicadas nas próximas semanas.

O piloto da Haas escapou na saída da curva 3 do circuito barenita e acertou o guard-rail a 240 km/h, registrando um impacto de 53G antes do carro se dividir em dois e explodir em chamas. Grosjean escapou com queimaduras nas mãos e em um dos tornozelos, sem ferimentos graves.

De acordo com a publicação, detalhes sobre a investigação foram revelados no Comitê Consultivo Técnico da Federação Internacional de Automobilismo da última semana. O foco da entidade foi em três áreas: as causas do incêndio, a razão do apoio de cabeça ter soltado e como melhorar a proteção nos pedais. Várias recomendações foram registradas visando implementação nos novos carros de 2022.

Haas se partiu em duas e Grosjean ficou preso (Foto: Haas)

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O regulamento da FIA exige tanques de combustível do tipo FT5-1999, da fornecedora ATL, mas com cada equipe adequando em seus modelos. Em 2019, a entidade fez um processo de inspeção nos times para ver se todos estavam de acordo com as regras, algo que vai repetir na atual temporada. Segundo o RaceFans, quatro equipes devem ter os sistemas reprovados — Haas, Ferrari, Alpine e Red Bull.

Procuradas pela publicação, Haas e Ferrari afirmaram que usam o mesmo sistema de pedais e tanques e que sempre aderiram o padrão da FIA. Alpine e Red Bull não responderam os questionamentos.

Os restos do carro carbonizado de Grosjean (Foto: AFP)

Na questão do apoio de cabeça, o comitê analisou que essa não foi a primeira vez que o equipamento se soltou. Kevin Magnussen perdeu a peça em batida no GP da Bélgica de 2016, assim como Lewis Hamilton enfrentou problemas durante a etapa do Azerbeijão no ano seguinte. Por isso, “pequenas mudanças” vão ser realizadas, mas a FIA ainda não acredita que é uma situação de “100%” de confiança.

A revisão na área dos pedais também foi discutida visando o regulamento de 2022, quando os carros vão passar por drásticas mudanças aerodinâmicas. “Alguma coisa boa saiu de um acidente tão feio”, afirmou uma fonte ao RaceFans.

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