FIA planeja “visitas sem aviso prévio” para inspecionar fábricas de equipes da F1

Diretor de monopostos da FIA, Nikolas Tombazis afirmou que a entidade conseguiu aumentar seu quadro de funcionários e quer fazer mais visitas às fábricas das equipes. Detalhe: sem aviso prévio

Após as desclassificações de Lewis Hamilton e Charles Leclerc no GP dos EUA, a Federação Internacional de Automobilismo ganhou mais uma vez os holofotes: a fiscalização está sendo feita de maneira correta? Isso aconteceu porque a FIA  constatou irregularidades nas pranchas do assoalho tanto do #44 da Mercedes quanto do #16 da Ferrari. O artigo 3.5.9 do regulamento técnico da F1 fala sobre as especificações das pranchas de madeira, que devem ter 10mm de espessura e o desgaste máximo delas na corrida não pode superar 1mm. 

Equipes e pilotos reclamaram bastante, uma vez que essa inspeção pós-corrida é feita aleatoriamente. A entidade, por sua vez, defendeu seu método de trabalho e justificou que não haveria tempo suficiente para que todos passassem pela análise. Ainda assim, o diretor de monopostos, Nikolas Tombazis, reconheceu que o órgão regulador precisa potencializar a fiscalização e não só nas pistas, mas também nas fábricas dos times.

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“Queremos ir basicamente sem aviso prévio”, explicou ele. “Não achamos que deveríamos apenas bater à porta e entrar, mas achamos que seria certo ter um processo para que pudéssemos simplesmente telefonar para eles e dizer: ‘quero ir ver o túnel de vento ou algo assim'”, continuou.

As equipes são avisadas com bastante antecedência sobre as visitas técnicas da FIA. A entidade inspeciona os testes no túnel de vento, parte crucial para o desenvolvimento do carro, o compartilhamento de informações com os times clientes e também se estão em conformidade com o teto orçamentário. Mas a meta, agora, é aparecer quase de supetão…

Tombazis, à esquerda, afirmou que vai mudar a fiscalização nas fábricas dos times da F1(Foto: FIA)

“Queremos chegar ao ponto em que [a visita] seja realmente imediata, avisando 10 ou 15 minutos antes. Não precisamos esperar no portão por mais uma hora ou algo assim. Há muito tempo pretendíamos expandir [a equipe de inspetores de fábrica], mas estávamos com um pouco de falta de pessoal”, explicou.

“Recentemente, atingimos o número alvo para isso e agora isso nos permite visitar as equipes aproximadamente a cada duas ou três semanas”, encerrou.

Com a temporada encerrada, a Fórmula 1 retorna apenas no ano que vem, no dia 2 de março, com a estreia do campeonato no GP do Bahrein.

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