➠ 2º dia reafirma força da Ferrari e liga luz amarela da Mercedes. McLaren surpreende
➠ A Maranello es respira tranquil·litat: Ferrari começa pré-temporada forte e confiante
Pelo foco na Haas, Fittipaldi se compromete com um cronograma de atividades no simulador. O brasileiro é peça chave no quesito para os americanos, que agora querem usar equipamento disponibilizado pela Dallara sempre que possível.
“Eu já sabia que, por conta do que eu estou fazendo com a Haas, seria difícil correr um campeonato inteiro”, disse Pietro, perguntado pelo GRANDE PRÊMIO. “O calendário que eu tenho com eles… Eu tô morando na Itália agora e toda semana eu normalmente faço alguma coisa com a equipe. Trabalho começou já no começo de janeiro. Eu quero correr esse ano, mas a prioridade é a Haas. Estamos finalizando um programa de corridas. Ainda não finalizamos, mas está perto. A prioridade é a Haas, tem que ser a opção número 1 agora. Tem que ser algo que vá bem com o calendário deles”, seguiu.
Pietro não abre o jogo sobre qual seria o novo campeonato no horizonte, mas garante que quer um foco também nesta área. “Seria uma categoria só. No caso, com os calendários, não ia dar para fazer isso [correr mais de um campeonato]”.
Pietro Fittipaldi (Foto: Victor Eleutério/RF1)
window.uolads.push({ id: “banner-300×250-area” });
Mais do que uma experiência pessoal, Pietro se sente em condições de fazer grande diferença para a Haas em 2019. O novo ano, com mudanças de regulamento, vai exigir mais da corrida de desenvolvimento e do trabalho de bastidores.
“Como piloto de testes, eu sei que a maior parte do trabalho que eu vou fazer na equipe é como piloto de simulador, mas também vai ser testando o carro, que é algo importante para mim”, explicou. “Para desenvolver também o programa de simulador da equipe, que ajuda muito. Você pode ter mais o feeling do carro, fazer o simulador mais perto possível do carro real, mas é também uma grande oportunidade poder testar e ajudar o time a desenvolver o carro. São muitas coisas que eles querem testar e isso é tudo muito bom”, destacou.
A abordagem de Pietro em 2019 destoa da vista em 2018. Na ocasião, o brasileiro trabalhou em diversos fronts, com acordos para disputar Indy, Mundial de Endurance e Super Formula. A maior parte do projeto foi pelo cano quando o brasileiro sofreu um acidente grave no fim de semana das 6 Horas de Spa-Francochamps, tendo fraturas nas duas pernas e precisando de meses para recuperar a melhor forma física.
“No começo do ano eu estava muito feliz porque ia competir em várias categorias, correndo muito. Acho que ia fazer uns 15 finais de semana, algo assim, e ia ser uma boa experiência para mim. Normalmente, quando vou guiar um carro novo, eu me adapto muito rápido e para mim não seria problema pular de um carro para outro. Você reage e se acostuma rápido, depois de três ou quatro voltas. Eu ia fazer quase o campeonato todo da Super Formula, mas aí teve o acidente em Spa e fiquei fora da maioria das corridas”, lamentou.
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a pré-temporada da F1 em Barcelona com os repórteres Evelyn Guimarães, Vitor Fazio, Eric Calduch e o fotógrafo Xavi Bonilla. Acompanhe tudo aqui.
Relacionado
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.