Ford reconhece que “não seria possível voltar à Fórmula 1 sem mudança no regulamento”
Mark Rushbrook, diretor global da Ford, disse que a montadora se sentiu atraída pela Fórmula 1 depois que a categoria confirmou motores com tecnologia mais simples e menos poluente
O aumento da popularidade da Fórmula 1 nos Estados Unidos teve grande peso na decisão da Ford de retonar à maior categoria do esporte a motor. No entanto, esse não foi o único fator determinante para convencer a montadora norte-americana em fechar um acordo para o fornecimento de motores para a Red Bull a partir da temporada 2026. O anúncio da parceria foi feito na última sexta-feira (3), em meio a apresentação do RB19 dos taurinos, em Nova York.
De acordo com Mark Rushbrook, diretor global da Ford, a marca se sentiu ainda mais atraída pela Fórmula 1 após a confirmação do novo regulamento de motores, que vai entrar em vigor daqui a três anos. Questionado se a fabricante entraria na empreitada se as regras não tivessem mudado para 2026, Rushbrook foi direto: “Não, acho que não. Se fosse uma unidade de transmissão sem essa oportunidade, seria um retrocesso para nós”.
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Os novos motores fazem parte do processo de inovação e sustentabilidade da F1. Entre as principais novidades estão o aumento de energia elétrica nas unidades, o fim do MGU-H (peça utilizada para recuperação de energia) e um novo MGU-K, que gerar o triplo de potência. A partir de 2026, os combustíveis serão totalmente sustentáveis e poderão ser utilizados também por carros de passeio.
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A mudança chamou a atenção de muitas montadoras. Tanto que, conforme divulgado pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), a categoria terá seis fornecedores de motores a partir de 2026: Ferrari, Mercedes, Alpine, Audi, Honda e Red Bull Ford.
O executivo da gigante norte-americana aproveitou a oportunidade para falar sobre as ambições da Ford junto à Red Bull na Fórmula 1. “Não vamos competir apenas como um exercício de marketing em qualquer lugar. E principalmente na Fórmula 1, a chance de realmente tirar um aprendizado técnico é importante para nós. Sem isso, não teríamos feito esse acordo”, finalizou.
A marca tem uma história de sucesso na Fórmula 1 e é a terceira maior vencedora do esporte como fornecedora de motores. Ao todo, os americanos conseguiram 176 vitórias por 15 equipes diferentes.
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