Red Bull confirma acordo com Ford para temporada 2026 da Fórmula 1

A sexta-feira (3) da Fórmula 1 foi de grandes anúncios e de uma perspectiva de sucesso a longo prazo. Isso porque a Ford anunciou que vai voltar à maior das categorias após um hiato de mais de 20 anos, e isso por si só seria enorme. Mas tem mais: a gigante norte-americana vai voltar em uma associação com a Red Bull. A confirmação do acordo foi feita durante o evento de apresentação do RB19 da esquadra austríaca em Nova York.

Quem ratificou o vínculo foi o chefe dos taurinos, Christian Horner. O dirigente revelou ainda que a Ford vai fornecer as unidades de potência tanto para a equipe principal quanto para a irmã caçula, a AlphaTauri, entre 2026 e 2030, inicialmente.

“É fantástico ter de volta a Ford na Fórmula 1 por meio desta parceria”, afirmou o inglês. “Como um fabricante independente de motores, ter a capacidade de se beneficiar da experiência de uma montadora como a Ford nos coloca em uma boa posição contra a concorrência”, completou.

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Fora da F1 desde 2004, a Ford voltou a se interessar devido ao crescimento da principal categoria de automobilismo do mundo nos Estados Unidos. Não há ânsia, entretanto, de ter uma equipe própria — a última vez que a fabricante esteve envolvida foi com a Jordan, com os motores Cosworth, que era batizado com o nome da fabricante.

Presidente-executivo da Ford, Bill Ford falou em início de um “novo capítulo emocionante” para a gigante dos Estados Unidos e destacou que a companhia fundada pelo bisavô tem uma história de inovação.

“Este é o início de um novo capítulo emocionante na história do automobilismo para a Ford, que começou quando meu bisavô venceu uma corrida que ajudou a lançar nossa empresa”, disse Ford. “A Ford está voltando ao auge do esporte, trazendo a longa tradição da Ford de inovação, sustentabilidade e eletrificação para um dos palcos mais vistos do mundo”, completou.

Em 2026, a F1 passará por mais uma grande mudança, com a chegada dos motores com tecnologia sustentável. As unidades de potência serão mais eficientes do que são hoje, como aumento da energia elétrica.

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