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Fórmula 1

Fórmula 1 se diz “aberta para possibilidade” de conciliar calendário com Indy 500

Já imaginou assistir às estrelas da Fórmula 1 na Indy 500? Ross Brawn já! O diretor-técnico da F1 afirmou que, se isso for o melhor para o automobilismo, está disposto a levar essa possibilidade adiante

Indy completou primeira sessão de testes de motores de 2024 em Indianápolis (Foto: IndyCar)

Indy completou primeira sessão de testes de motores de 2024 em Indianápolis (Foto: IndyCar)

 
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Pela primeira vez desde 2003, o calendário da Fórmula 1 não coincidiu com o da Indy: uma semana depois do GP de Mônaco, aconteceu a 105ª edição das 500 Milhas de Indianápolis. E como a corrida no oval mais famoso do mundo sempre acontece no fim de semana do Memorial Day, feriado que homenageia os militares norte-americanos que morreram em combate, Ross Brawn, diretor-técnico da F1, se mostrou aberto a tentar mudar a tradicional etapa no Principado, caso houvesse uma confusão nas datas. O dirigente disse ainda que gosta da ideia de uma modificação no calendário para privilegiar o automobilismo como um todo – e também como uma oportunidade de ver as estrelas da F1 desfrutarem da prova em Indianápolis.

“É ótimo que não tenha coincidido neste fim de semana. Me deu a chance de assistir ao evento porque eu não estava voltando de Mônaco pela primeira vez. Abraçamos todas as formas de automobilismo. É ótimo que uma equipe de Fórmula 1, a McLaren, esteja envolvida lá agora. Os pilotos de Fórmula 1 sempre estiveram envolvidos nisso e tende a ser uma carreira de continuação, mas talvez se não coincidir, não precise ser”, disse Brawn, em entrevista ao site Racer.

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Helio Castroneves venceu as 500 Milhas de Indianápolis, no último domingo (30) (Foto: IndyCar)

O ex-diretor de Ferrari e Mercedes ainda lembrou da série ‘Drive to Survive’, produzida pela Netflix que, em três temporadas, deu aos fãs da categoria uma visão exclusiva dos bastidores do campeonato da Fórmula 1. Para o britânico, seria um outro ponto oportuno para divulgar e fidelizar mais amantes de todo o esporte a motor.

“‘Drive to Survive’, da Netflix, tem sido um grande sucesso. Trouxe fãs para a Fórmula 1. Não há dúvida de que esses fãs vão olhar para outras formas de automobilismo também, porque de repente eles encontraram este novo mundo. E nós também queremos que a Indy 500 seja um grande sucesso para que, quando formos para os Estados Unidos, os fãs passem para o outro lado”, explicou.

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Brawn levantou ainda a hipótese de um velho amigo ajudá-lo na ideia: o proprietário da equipe Penske, Roger Penske.

“Estamos totalmente abertos. Acho que nossa administração aqui, inclusive eu, está completamente aberta a qualquer uma dessas possibilidades. Em primeiro lugar, temos de melhorar o espetáculo esportivo. Não queremos que nada disso se transforme em algum tipo de evento falso, mas estamos muito abertos a esse tipo de iniciativa”, relatou Brawn.

“E é claro que Indy nesse lado das coisas está sendo comandada por um velho amigo nosso agora, Roger Penske. Ele sempre teve interesse na Fórmula 1 e esteve envolvido algumas vezes na categoria, então há possibilidades muito reais de colaborações no futuro”, concluiu.

Depois da vitória que Fernando Alonso decidiu correr a Indy 500 em 2017, a Fórmula 1 passou também a olhar mais para a categoria norte-americana. A pole e o pódio de Romain Grosjean na corrida no misto de Indianápolis foi celebrada pelo Mundial por meio das redes sociais, assim como a vitória de Helio Castroneves.