Frustrado com desempenho ruim da McLaren no México, Alonso só torce para começo das férias: “Falta um mês”

Ainda no sábado, pouco depois do treino classificatório do GP do México, Fernando Alonso se mostrava esperançoso em conquistar um bom resultado na corrida depois de ter conquistado a 11ª posição no grid de largada, partir do lado limpo da pista e ter autonomia para escolher os pneus para começar a prova. Mas tudo mudou no último domingo (30). Logo na primeira volta, o bicampeão foi fechado pelo compatriota Carlos Sainz a mais de 300 km/h, quase rodou e depois teve de se recuperar, mas não o bastante para ir além do 13º posto. Foi uma prova marcada inclusive por uma resposta dura de Alonso a um engenheiro via rádio. Depois de tudo o que aconteceu e do que não aconteceu no México, Alonso é claro: quer férias o quanto antes.

 

Em entrevista à emissora espanhola Movistar, Alonso não escondeu a sua frustração. “Passamos a primeira parte da corrida atrás de Carlos. Paramos, fizemos outras 40 voltas atrás dele e não podíamos ultrapassar. Alguns dos nossos carros tinha de tentar uma estratégia diferente de ir para duas paradas ao invés de uma.”

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“Desta vez, coube a mim testar isso e, no fim das contas, terminamos nas mesmas posições em que estávamos Jenson e eu”, disse. Jenson Button, seu companheiro de McLaren, terminou logo à frente, em 12º lugar, uma volta atrás do vencedor, Lewis Hamilton.

 

Alonso criticou a manobra de Sainz na reta oposta do circuito mexicano logo na primeira volta da prova. “Se a primeira volta tivesse sido normal, ao menos estaríamos na luta pelos pontos. Nós o teríamos ultrapassado no começo da corrida. Suponho que ele não me viu na parte esquerda, fui para a grama e quase rodo no meio da reta a 300 km/h. Foi uma manobra um pouco estranha, que suponho ter comprometido o restante da corrida”, disse.

 

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Ao longo da prova, Fernando protagonizou uma conversa com seu engenheiro transmitida pela transmissão oficial da F1. Do pit-lane, Alonso recebeu a mensagem na volta 16: “Acelere agora”. De bate-pronto, o bicampeão respondeu com rispidez. “Estou acelerando desde a primeira volta, mas estamos há 15 no tráfego com um carro que não deveria estar na corrida. Faça o seu trabalho que eu faço o meu”, bradou.

 

Bastante estressado, Alonso mostrou desânimo com as perspectivas da McLaren para os GPs que restam para o fim da temporada, as etapas do Brasil e de Abu Dhabi. “Tivemos algumas corridas em que não fomos muito rápidos e acho que as próximas duas corridas vão ser bastante duras. A perspectiva é que falta um mês para tudo acabar e ir de férias”, concluiu o veterano de 35 anos.

 

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