Gasly destaca reação na Toro Rosso: “Aprendi quanto F1 é esporte coletivo”

Pierre Gasly falou da nova fase na Toro Rosso após ser rebaixado da Red Bull, das lições que aprendeu e, principalmente, da confiança que sempre teve no próprio taco

Pierre Gasly teve uma transformação completa de performance durante a temporada 2019 da F1. Após um começo complicado na Red Bull, o francês acabou rebaixado para a Toro Rosso e, contrariando expectativas de que pudesse sentir o baque, virou um dos grandes destaques da 'F1 B' após as férias. Nesta quinta-feira (14), Gasly falou do novo momento, destacou que nunca desaprendeu a guiar e o senso de trabalho em equipe que ganhou com a adaptação tão rápida ao carro da Toro Rosso.
 
Questionado pelo GRANDE PRÊMIO se vive o melhor momento da carreira na segunda metade do ano, Gasly explicou que, sim, está muito bem, mas que o ponto mais positivo foi ter se recuperado e visto como trabalhar em conjunto dá certo.
 
"A segunda parte da temporada tem sido positiva, sim, acho que aprendi muito como a F1 é um esporte coletivo, talvez tenham sido nessa linha as principais lições que aprendi nos últimos meses. Acho que, sim, tenho sido bem competitivo desde que voltei para a Toro Rosso. Tenho brigado em todas as corridas, alguns Q3, quatro corridas terminando nos pontos, então, tem sido uma segunda parte de temporada muito forte e tenho curtido muito trabalhar com a equipe. Desde Spa, o pessoal tem me dado tudo que é preciso para ser competitivo em todos os finais de semana, está sendo um período mais agradável", disse.
Pierre Gasly vem dando show na F1 B (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

Para Pierre, o desempenho ótimo depois das férias não é surpresa, afinal, ele sempre foi um piloto rápido e estava apenas em má fase na Red Bull. Ainda, reiterou que tem curtido a volta ao time que o projetou na categoria.

 
"Você não desaprende a guiar de uma hora para a outra. Entre Budapeste e Spa foram quatro semanas sem poder ir para o carro, mas eu andei rápido na minha carreira toda. Fui bem na F-Renault, na GP2, no primeiro ano de Toro Rosso, não são seis meses menos competitivos que vão ditar o que é minha carreira. Então, como disse, notei como a F1 é um esporte em equipe, é uma pena que não deu certo, não atingimos o máximo do potencial na Red Bull, mas agora estou curtindo o desafio na Toro Rosso, um bom carro, ainda tenho muito pela frente", seguiu.
 
A confiança, que poderia ter sido abalada como foi com o companheiro Daniil Kvyat quando este foi rebaixado, segue a mesma, para alguém que sabe que tem bastante tempo de F1 pela frente.
 
"Quando recebi a notícia de que voltaria para a Toro Rosso, estava bem confiante de que voltaria a ser bem competitivo. É claro que é mesmo difícil ser consistente em um carro novo, se adaptar rapidamente, mas, de novo, fui rápido desde a minha primeira temporada nos monopostos, confiava que seria também na volta à Toro Rosso", completou.

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