Russell se vale de brecha no teste de pneus e lidera TL2 no México. Leclerc bate

George Russell foi um dos cinco pilotos que receberam permissão de escapar do teste da Pirelli e, assim, ficou com a volta mais rápida do TL2 para a Mercedes. Charles Leclerc saiu da pista sozinho e destruiu a traseira da Ferrari no muro

TUDO SOBRE A SEXTA-FEIRA DE TREINOS LIVRES DO GP DA CIDADE DO MÉXICO | Briefing

Se a Ferrari liderou o primeiro treino livre do GP da Cidade do México de Fórmula 1 numa sessão encurtada por problemas com o reservas Pietro Fittipaldi e Liam Lawson, ambos por problemas dos carros de Haas e AlphaTauri, respectivamente, o segundo treino livre não foi um grande indicador do que classificação e corrida vão mostrar. Com mais um teste de pneus de 2023 da Pirelli, tudo que ficou na pista foi misterioso. Quem liderou a atividade neste contexto foi George Russell.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

O resultado pouco ou nada diz para o fim de semana, é bom ressaltar. Russell foi um dos cinco pilotos titulares que esteve fora do TL1 e, por isso, teve a permissão especial de usar metade do TL2 para usar pneus alocados para o GP do México. Russell foi o melhor deles, enquanto Yuki Tsunoda e Esteban Ocon foram segundo e terceiro colocados. Alex Albon deu apenas uma volta, apesar da permissão, e não se aproximou. Já Kevin Magnussen não saiu, conforme a Haas trocava o motor e rendia a ele uma punição de cinco posições no grid de largada do domingo.

Mesmo assim, é justo destacar que Russell abriu bastante para Ocon para os demais: foram 0s8 para Tsunoda e 1s2 para Ocon, consolidando a dianteira. Lewis Hamilton foi o quarto colocado, mais veloz entre os que andaram apenas com os protótipos. Sergio Pérez e Max Verstappen vieram na sequência, ao passo que Leclerc, Carlos Sainz, Valtteri Bottas e Pierre Gasly finalizaram o top-10.

O momento mais importante do treino, contudo, não foi relacionado à tabela de tempos. Foi com Charles Leclerc, que perdeu o controle da Ferrari na curva sete, rodou e destruiu a traseira na barreira de proteção. O acidente rendeu bandeira vermelha e mais de 15 segundos de interrupção enquanto os fiscais reparavam a barreira e retiravam o carro vermelho. Novamente, o treino terminou em bandeira vermelha, mas por conta de uma perda de potência que obrigou Guanyu Zhou a parar o carro na área de escape a três minutos do fim.

GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP da Cidade do México de Fórmula 1. No sábado, o TL3 abre o dia às 14h (de Brasília, GMT-3). Depois disso, a classificação está marcada para 17h.

George Russell pôde usar os pneus atuais por 45 minutos (Foto: Mercedes)

Confira como foi o TL2:

Após um primeiro treino livre em que duas bandeiras vermelhas encurtaram a atividade e diminuíram as simulações de classificação com pneus macios, o segundo treino livre, apesar de mais longo, estava reservado para os testes dos protótipos de 2023 da Pirelli. A temperatura se assemelhava a mais cedo, era de 25°C no ambiente e 39°C no asfalto para o mormaço da Cidade do México.

Os cinco pilotos que não andaram no TL1 por cederam seus cockpits a gente de fora do grid — Kevin Magnussen, Yuki Tsunoda, Alex Albon, Esteban Ocon e George Russell — tinham permissão para usar metade do TL2, 45 minutos dos 90, para andarem com pneus alocados para o fim de semana. Os outros 45 minutos teriam de ser, como todos os 15 nomes restantes, com os pneus protótipos.

Max Verstappen saiu logo de cara com os pneus de testes, que, desta vez, são pneus macios do ano que vem, enquanto Russell e Ocon resolveram vestir borracha relacionada ao restante deste fim de semana. Russell, de médios, pulou para a dianteira da sessão, mas avisou que a aderência estava baixa.

Yuki Tsunoda foi o segundo colocado no TL2 (Foto: Red Bull Content Pool)

Nos minutos seguintes, Pierre Gasly e Carlos Sainz também visitaram a dianteira, até que Verstappen acertou 1min21s588. Ponteou pouco, o campeão, porque o ídolo da casa, Pérez, anotou 1min21s579 e assumiu o controle.

A liderança da Red Bull durou somente até que os pilotos permitidos a andar com os pneus do fim de semana aparecessem de macios. Russell assumiu a liderança com 1min19s970 e Ocon e Tsunoda vieram a reboque, passando a formar o trio de gente de pneus macios. Sem muita disposição para os pneus desde ano, Magnussen e Albon seguiam na garagem.

Lewis Hamilton passou ao quarto lugar, mais veloz entre os que usavam pilotos de testem enquanto Verstappen saía da pista na curva quatro, ainda lutando com a aderência na pista. Mais cedo, no TL1, chegou até a rodar em dado momento.

Leclerc foi no muro do Autódromo Hermanos Rodríguez e destruiu Ferrari (Vídeo: F1TV)

Assim que o treino cruzou a marca da primeira meia hora, Charles Leclerc foi outro que sofreu com a aderência. O piloto rodou com a Ferrari na curva sete, perdeu completamente o controle e deu uma baita pancada na barreira de proteção. Os danos na traseira do carro eram evidentes, bem como na barreira, destroçada.

Como sempre acontece em situações assim, a barreira teria de ser reconstruída para a sequência das atividades. Assim, bandeira vermelha.

O retorno das atividades aconteceu após 16 minutos de paralisação e com a certeza de que nada mudaria nas primeiras colocações do treino. Agora que todos eram obrigados a andar com os pneus de teste, Russell seria mesmo o líder com 0s8 de frente para Tsunoda e 1s2 para Ocon.

Sem qualquer indicativo significativo do que acontecia na pista, as informações disponíveis não serviam de grande coisa, mas dava para apontar que a Pirelli teria bastante informação coletada. A pista seguia sempre cheia, mas os tempos caminhavam mais de 2s mais lentos que a volta de Russell. Gasly era quem mais andava e já se aproximava das 40 voltas. Ocon, por sua vez, apontava para a Alpine que o som do motor estava estranho no momento de aceleração, mas a equipe tranquilizou.

O último movimento importante viria com três minutos para o fim, quando Zhou sofreu perda de potência e teve de parar a Alfa Romeo na área de escape a pedido da equipe. Era o fim da sessão.

Fórmula 1 2022, GP da Cidade do México, Autódromo Hermanos Rodríguez, TL2:

1G RUSSELLMercedes1:19.970 32   
2Y TSUNODAAlphaTauri RBPT1:20.798+0.82830   
3E OCONAlpine1:21.177+1.20731   
4L HAMILTONMercedes1:21.509+1.53932   
5S PÉREZRed Bull RBPT1:21.579+1.60934   
6M VERSTAPPENRed Bull RBPT1:21.588+1.61834   
7C LECLERCFerrari1:21.618+1.64813   
8C SAINZFerrari1:21.693+1.72334   
9V BOTTASAlfa Romeo Ferrari1:21.993+2.02336   
10P GASLYAlphaTauri RBPT1:22.104+2.13436   
11F ALONSOAlpine1:22.337+2.36731   
12S VETTELAston Martin Mercedes1:22.371+2.40132   
13A ALBONWilliams Mercedes1:22.447+2.47724   
14L NORRISMcLaren Mercedes1:22.738+2.76831   
15D RICCIARDOMcLaren Mercedes1:22.763+2.79327   
16L STROLLAston Martin Mercedes1:22.840+2.87023   
17M SCHUMACHERHaas Ferrari1:22.879+2.90931   
18K MAGNUSSENHaas Ferrari1:23.316+3.34620   
19N LATIFIWilliams Mercedes1:23.320+3.35034   
20G ZHOUAlfa Romeo Ferrari1:23.369+3.39934   
  Tempo 107%1:25.568+5.598 
Paddockast #171: Red Bull quebra maior hegemonia da história. É nova era na F1?
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.