Russell diz que Williams “deve se orgulhar” de ritmo, mas lamenta abandono “brutal”

George Russell elogiou muito o desempenho da Williams na Estíria, mas admitiu a frustração grande por ver uma chance enorme de pontos escorrer pelos dedos por um problema no motor

George Russell tinha tudo para marcar seus primeiros pontos com a Williams na Fórmula 1 neste domingo (27), no GP da Estíria, mas um problema no motor causou o abandono quando andava em oitavo. O inglês, que até hoje só pontuou na categoria com a Mercedes, lamentou muito a chance perdida em um fim de semana que era tão promissor e que poderia decidir os rumos da briga nas últimas colocações no Mundial de Construtores.

O inglês pensou mais na equipe do que nele mesmo na entrevista depois da corrida. Russell explicou que a Williams se esforçou muito para chegar em condições de pontuar e que, no fim das contas, poderia ainda hoje ter dado um xeque-mate em Haas e até Alfa Romeo.

“Estou bem chateado pelo time, sinceramente. A gente sabe como eles trabalharam duro nos últimos três anos para ter uma chance nos pontos. Nós nunca sabemos quando um problema vai acontecer e sabemos que precisamos de um fim de semana perfeito. Estávamos em ótima posição, oitavo com os pneus médios, dava para acreditar. O sétimo lugar era real, na frente do Alonso, é algo que podia fazer a diferença entre estar em oitavo e décimo no campeonato”, disse.

George Russell saiu triste pela Williams (Foto: Williams)

George garantiu que não foi pego de surpresa com o bom ritmo da Williams. O piloto, que largou em décimo e vinha em oitavo, perseguindo Fernando Alonso, só lamentou mesmo o fato do abandono ter sido tão repentino. Triste, reconheceu que o esporte é feito de situações assim.

“Não estava surpreso com a nossa performance porque melhoramos bem o carro, na sexta-feira já sabíamos que o ritmo era bom. Estava de médios e os caras de macios, então estava tirando tudo, dando o máximo possível contra Ferrari, McLaren e AlphaTauri. Não estamos lá naquela posição geralmente, devemos nos orgulhar do que fizemos. Corridas são brutais. O ponto é que sabemos que não teremos essas chances sempre, precisamos fazer tudo certo e que os outros errem para a gente aproveitar. Hoje era o dia, mas corrida é assim mesmo, não foi feita para ser fácil”, completou.

Russell segue em busca do primeiro ponto em três anos com a Williams. De todo modo, o inglês segue ao menos liderando a disputa entre os zerados em 2021, com o 12º lugar na França tendo sido melhor que qualquer resultado obtido por Mick Schumacher, Nikita Mazepin e Nicholas Latifi.

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