GP do Brasil ‘inveja’ corridas com apoio de governos como a de Baku. Onde ingresso “não pagou nem a remoção do lixo”

Promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi ressaltou que a prova em Interlagos difere da maioria das outras da F1 por não contar com apoio maciço do governo. “A venda de ingressos em Baku não pagou a remoção do lixo”, afirmou

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O GP do Brasil tem apoio da Prefeitura de São Paulo, mas o suporte que os governos daqui dão à prova nem de longe se compara ao que há em outros eventos que entraram há pouco tempo no calendário da F1. E Bernie Ecclestone gostaria de receber uma contribuição maior, de acordo com Tamas Rohonyi, promotor da etapa brasileira do campeonato.
 
O húngaro radicado no Brasil faz uma distinção entre os GPs da categoria: aqueles que contam com apoio maciço do governo e as provas que são “comerciais”, como é o caso em Interlagos. De todo modo, o evento está garantido contratualmente até 2020.
 
O custo para a realização do evento fica na casa dos US$ 45 milhões, sendo que US$ 35 milhões são referentes às taxas pagas à FOM. A empresa que é dona do evento arrecada parte do orçamento junto à Prefeitura e à TV Globo.
 
Trata-se de um cenário completamente diferente do que há em outros cantos, como Bahrein, Abu Dhabi, Rússia, China, Cingapura e, para citar o exemplo mais fresco na memória, o Azerbaijão. Baku estreou na F1 no último fim de semana com o GP da Europa, uma prova de rua que claramente contou com um público muito pequeno. “A venda de ingressos não pagou a remoção do lixo. O presidente que pagou”, afirmou em entrevista em Interlagos nesta quarta-feira (22).
Nico Rosberg venceu diante de um público pequeno nas ruas de Baku (Foto: Mercedes)

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O promotor revelou que Ecclestone chegou a se reunir com o ex-Ministro dos Esportes, George Hilton, no fim do ano passado, para pleitear um subsídio do governo federal. A contrapartida seria uma exposição maior do país como um todo através das ferramentas das FOM. Acontece que, neste exato momento, lidar com o governo federal não é o mais fácil… “Procura os responsáveis pela política esportiva do Brasil hoje”, sugeriu Tamas.

 
Ele deu um exemplo: “Nos Estados Unidos, essa coisa de subsídio pega mal. O que tem lá: para cada visitante de fora do estado do Texas que vai para a corrida, o governo paga US$ 25”.
 
“Das 20 provas, 18 têm apoio do governo. Na Hungria, que tem o PIB de Campinas, são US$ 27 milhões. Monza não tinha, agora o governo vai injetar; Silverstone, que também vive sendo ameaçada; e o Brasil, que é um sucesso comercial”, continuou.
 
E se não dá para oferecer o mesmo luxo do que em outros locais, o que também nem é necessário, Interlagos propicia outra coisa: “É a joia da F1. Para corrida, é um dos melhores autódromos do mundo, junto de Silverstone, Magny-Cours e Spa. O resto é show business”.
Tamas Rohonyi, promotor do GP do Brasil de F1 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
O promotor destaca que há um público relativamente grande que segue a F1 no autódromo faça chuva ou faça sol, coisa de 50 ou 60 mil pessoas. “Pouco em um país de mais de 200 milhões, mas muitos não eram fãs de automobilismo, eram do Senna”, comenta. Ainda assim, ele está satisfeito com a venda de ingressos para a corrida de 2016 e torcendo para que a definição do campeão aconteça em Interlagos. 
 
No mais, lamentou que os Jogos Olímpicos estejam tirando o foco da F1 neste momento e a cobertura menor que está sendo dada ao Mundial, e destacou a importância que o Autódromo José Carlos Pace tem para o esporte a motor em São Paulo.
 
“No dia que não tiver F1 em Interlagos… Jacarepaguá, nunca mais. Sem a F1, eu entenderia perfeitamente se o prefeito quisesse transformar isso aqui em outra coisa. Mas, até hoje, eu nunca tive problema com nenhum prefeito, até porque, se fizer as contas, vai ver que é um evento importante para a cidade”, disse.
 
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