Gutiérrez diz que desempenho na segunda metade da temporada mostrou que pode continuar na F1

Embora ainda esteja com o futuro indefinido na categoria, o mexicano disse que ama todos os aspectos da F1, mas reconheceu que a vida tem aspectos mais importantes que o campeonato

Após terminar a temporada 2013 da F1 na 16ª colocação, Esteban Gutiérrez afirmou que está confiante em permanecer na categoria no próximo campeonato. Embora esteja com o lugar na Sauber ameaçado, o mexicano afirmou que confia no bom desempenho da segunda metade do ano para selar um acordo.

“Assim que você chega à F1 precisa aceitar que é uma situação bastante instável para a maior parte dos pilotos”, disse o latino. “Talvez você tenha estabilidade pelos primeiros três meses, e o resto é uma montanha-russa. Mas é algo que você se acostuma e não deve misturar o que acontece em volta com o desempenho”, declarou.

Esteban Gutiérrez defendeu a permanência na F1 (Foto: Getty Images)

“A questão é que eu tenho grandes objetivos na F1 e quero alcançá-los. Eu acredito que com o meu desempenho a partir do GP de Cingapura provei que posso fazer parte da F1. Estou confiante em meu futuro. Deus vai colocar as coisas no lugar certo”, acrescentou.

Após um começo fraco de campeonato, com direito a diversos erros, Gutiérrez de fato melhorou nas etapas finais. O mexicano não só marcou os primeiros pontos da carreira com o sétimo lugar no GP do Japão, mas também conseguiu avançar diversas vezes ao Q3 do treino classificatório, terminando as corridas próximo ao top-10.

Enquanto ainda não resolve o futuro, o piloto afirmou que essa indefinição não o tem atrapalhado. “Carreiras geralmente são instáveis, e você não precisa se preocupar com isso. Se você já souber disso, também ajuda a aprender o valor de outras coisas na vida. A vida é maior que a F1”, avaliou.

Gutiérrez, por fim, reconheceu que a F1 é muito importante para qualquer piloto, mas alertou que a categoria não é tudo. Pelo contrário. O piloto disse que é preciso dar valor a coisas mias importantes, como a família, aos amigos e à própria vida.

“Para um piloto, a F1, claro, é muito importante. Para mim também, porque inclui tudo o que amo: o esporte, o lado técnico, a engenharia, os negócios e a política, mas, ao mesmo tempo, você tem sua família e amigos, sua vida e precisa dar um grande valor essas coisas que lhe permitem dizer: ‘eu não sou totalmente dependente da F1’”, encerrou.

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