Haas diz que saída de Mazepin foi “chute no saco” e busca valorizar identidade americana

Haas falou sobre momento para capitalizar em cima de identidade americana na Fórmula 1. Guenther Steiner também falou sobre impacto financeiro na saída de Nikita Mazepin

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A Haas é a única equipe americana do grid da Fórmula 1, e agora crê que é hora de capitalizar na popularidade que o Mundial ganhou nos Estados Unidos. Nos últimos anos, a categoria explodiu em popularidade na América, especialmente pelo lançamento da série documental ‘Drive to Survive’, da Netflix. A partir de 2023, o país receberá três GPs da F1, em Austin, Miami e Las Vegas.

Em entrevista à revista americana Racer, Guenther Steiner falou que o foco da Haas quando entrou no grid da F1, em 2016, não era de assumir uma identidade americana, mas que as coisas mudaram muito de lá para cá, e passa a ser um alvo.

“Precisamos usar isso mais, porque há mais presença. É o que precisamos fazer como time, não é uma diretiva. Nunca fomos avisados do que deveríamos ser. Somos quem somos, mas agora, acho que podemos focar nisso porque há mais interesse. Antes, poderia tentar criar o interesse, mas a resposta seria fraca. Agora, sabendo que a resposta é grande, vamos focar nisso”, comentou o chefe.

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Mick Schumacher (Foto: Haas F1 Team)

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Depois de três temporadas em dificuldades, a Haas ganhou uma sobrevida em 2022 com a introdução do novo regulamento e do teto orçamentário. O time ocupa o sétimo lugar no Mundial de Construtores, à frente de AlphaTauri, Aston Martin e Williams. Steiner relembrou que a saída de Nikita Mazepin e da patrocinadora Uralkali, no começo do ano, por conta da invasão russa na Ucrânia, foi um “chute no saco”, mas o time se manteve firme e vivo.

“No começo, o bom interesse era de pessoas querendo pagar pouco porque pensavam que estávamos em dificuldades. Isso não funcionou. As pessoas olham o que estamos fazendo. Fomos chutados no saco basicamente, mas ainda estamos de pé e fortes. As pessoas acreditam nisso, sabem que podemos fazer melhor do que estamos fazendo agora”, completou.

Com os pilotos Kevin Magnussen e Mick Schumacher, a Haas volta a ação no dia 28 de agosto com o GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps. Será a 14ª das 22 etapas da temporada 2022 da Fórmula 1.

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