Marko descarta influência de saída de Newey em queda da Red Bull: “Não estava envolvido”

Helmut Marko pregou que Red Bull vai conseguir recuperar a boa forma, mas rejeita influência da saída de Adrian Newey na queda do time. Diretor-técnico teve fim de ciclo anunciado em maio

Consultor da Red Bull, Helmut Marko negou que os problemas recentes da equipe tenham ligação com a saída do ex-diretor-técnico Adrian Newey. O time encara um incômodo jejum de seis corridas sem vencer e tem a liderança do Mundial de Construtores ameaçada pela McLaren. Atualmente, a vantagem, que chegou a ser de 107 pontos após a vitória de Max Verstappen na Espanha, caiu para apenas 8.

Na Red Bull desde 2005, Adrian Newey teve a saída anunciada da equipe durante o fim de semana do GP de Miami, em maio. Em coluna escrita ao Speedweek, Marko reiterou que a saída do diretor-técnico não tem ligação com a queda do time, já que ele não participava mais ativamente de todas as partes de desenvolvimento do carro.

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“É claro, fãs estão circulando a opinião que nossa queda tem algo a ver com a saída do Adrian Newey. Mas isso não é verdade. Newey já não estava envolvido em todos os detalhes do desenvolvimento do carro durante a primavera. Não pode ser negado, é claro: Newey é Newey. Um homem com uma experiência incrível, que foi o que sempre diferenciou ele. Mas nossos problemas estão em outro lugar. Os exemplos de Mercedes e Ferrari mostram a dificuldade dos times quando lidam com estes carros”, declarou.

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Max Verstappen (Foto: Red Bull Content Pool)

Apesar da fase ruim, Marko mantém a esperança de que a Red Bull conseguirá identificar os problemas e retomar a boa forma. Max Verstappen teve um início estelar de temporada, vencendo 4 das primeiras 5 corridas do ano. E posteriormente levando mais 3 provas.

“Mas sigo otimista: temos uma equipe técnica muito boa e estou convencido de que vamos resolver este problema. A pergunta chave agora é: como vamos encontrar o equilíbrio da primeira parte da temporada? Verstappen disse em Monza que não precisa de 20 pontos de downforce se deixar o carro sem condições de pilotar”, seguiu.

“Então, temos de reconstruir e espero encontrar o ponto que o carro estava em equilíbrio. Se conseguirmos isso, o comportamento do carro será previsível, os pilotos vão ganhar confiança e vão conseguir contribuir de novo. É claro, é uma tarefa difícil porque colocamos muitas partes novas desde então. Mas precisamos encontrar o que deu errado tecnicamente”, concluiu.

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