Lauda cobra maior estabilidade e critica propostas para alterar regra dos motores para temporada 2016
Niki Lauda criticou a intenção da FIA em tentar alterar os regulamentos de motor para 2016 e cobrou estabilidade. O austríaco, presidente não-executivo da Mercedes, também entende que é preciso da alguma estabilidade ao campeonato e aos investimentos das fabricantes
Presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda entende que qualquer alteração nos regulamentos de motores não pode ser apressada já para a temporada 2016 da F1. Para o austríaco, é importante antes se certificar de que as mudanças já feitas foram bem-sucedidas e ainda levar em consideração todo o investimento feito pelas fabricantes com relação aos V6, introduzidos no ano passado.
A terça-feira (6) acompanhou a primeira reunião do grupo de trabalho criado para tentar propor novas regras para as unidades de força, buscando um motor mais potente e mais barato já para o próximo ano. Lauda, entretanto, pediu mais cautela e afirmou que é preciso mais tempo para compreender se as alterações já feitas se configuram em decisões corretas.
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"Não vai ajudar se você fraturar algo acima dos joelhos. É errado. Por isso, esse trabalho é quase impossível", disse o tricampeão em entrevista à revista alemã 'Auto Motor und Sport'. "Alguma coisa sensata só poderá ser feita quando nos permitirem pensar em algo a partir de 2017", completou.
"Dessa forma, os investimentos feitos pelos fabricantes terão mais valor e a Honda não terá de construir um motor apenas para essa temporada. Precisamos ter estabilidade, caso contrário, tudo será insanamente caro", acrescentou.
Os custos com o regulamento introduzido no ano passado, sobretudo com relação aos motores V6, são constantemente associados ao colapso financeiro vivido por Marussia e Caterham neste ano.
A edição 2015 do Rali Dakar fez sua primeira vítima fatal nesta terça-feira (6). Competidor entre as motos, o polonês Michal Hernik foi encontrado morto na rota entre San Juan e Chilecito, que recebeu a terceira especial da competição. As causas da morte ainda são desconhecidas.
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