Leclerc promete arriscar mais por título em temporada curta da F1

Um campeonato de meras dez corridas pode terminar com resultados inesperados, e Charles Leclerc sabe disso. O ferrarista estaria disposto a se arriscar mais na busca pelo título, mesmo reconhecendo que a Mercedes é favorita de um jeito ou de outro

2020 parecia ser o ano da maior temporada da história da Fórmula 1, isso até a pandemia do coronavírus forçar cancelamentos e adiamentos em um certame que não deve começar antes de julho. Há incerteza a respeito de quantos GPs serão realizados, com o foco da categoria sendo o número mágico de 15 provas. Tal cenário já desperta a atenção de Charles Leclerc: o ferrarista acredita que vale a pena arriscar mais em um campeonato de tiro-curto, fazendo uso do menor número de provas para atacar a Mercedes.
 
Charles ainda faz a ressalva de que, como visto na pré-temporada de Barcelona, a Mercedes está forte. Só que um número menor de GPs pode ser tudo que a F1 precisa para chacoalhar brigas por título que só jogaram a favor de Lewis Hamilton em anos recentes.
 
“Eu tenho certeza de que Mercedes e Lewis [Hamilton] ainda são favoritos, mesmo que seja um campeonato de oito corridas”, refletiu Leclerc. “Vai ser muito difícil vencer contra eles. Só que eu provavelmente vou arriscar um pouco mais na pista. Estratégias arriscadas, ultrapassagens arriscadas. Talvez valha a pena, talvez não”, seguiu.
Charles Leclerc vai para a ofensiva, mas sabendo que a Mercedes é favorita (Foto: AFP)
O regulamento da F1 exige o mínimo de oito GPs para que um campeonato seja validado. Nesse cenário, cada corrida se tornaria mais valiosa: um abandono seria muito mais custoso com menos de dez provas no ano do que quando há mais de vinte.
 
O imponderável até pode jogar a favor da Ferrari em tempos de desvantagem sobre a Mercedes, mas Leclerc vê um limite. O monegasco destaca que um campeonato de menos de 12 GPs perderia seu valor.
 
“Eu acho que 12 ou 13 corridas provavelmente é o mínimo que eu gostaria de correr para ter um campeonato significativo. Menos do que 12 seria difícil, mas melhor do que nada. Que seja o que a gente conseguir, mas seria ótimo encaixar 12 corridas nessa temporada”, encerrou.
 
A previsão mais otimista é de que a temporada da F1 se inicie em julho, com o GP da Áustria. Há estudos para realizar a corrida no Red Bull Ring sem público e com presença mínima no paddock. Silverstone, cotado para dar sequência ao calendário, considera o mesmo caminho.

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