Hamilton confirma interesse em comprar Chelsea: “Um dos maiores clubes do mundo”

Nesta sexta-feira, em entrevista coletiva, piloto da Mercedes revelou os motivos que guiaram interesse em virar um dos proprietários da equipe inglesa de futebol

FÓRMULA 1 2022: HAMILTON VIRA DONO DO CHELSEA + SAINZ TEM CONTRATO RENOVADO | WGP

Um dia depois da imprensa noticiar um possível interesse de Lewis Hamilton se juntar a Serena Williams em um consórcio milionário para a compra do Chelsea, tradicional clube da Inglaterra, o próprio heptacampeão mundial de Fórmula 1 confirmou a possibilidade. O piloto da Mercedes explicou um pouco de sua história com o futebol e externou os motivos que o levaram a se interessar na aquisição da equipe azul, nesta sexta-feira (22).

“Se eu gostaria de ser dono do Chelsea? (risos) sim, é verdade”, resumiu Hamilton, que soma 28 pontos no Mundial de Pilotos da F1 2022. “Sou um fã de futebol desde criança, joguei dos 4 até os 17 anos de idade, fui a inúmeros jogos. Quando eu era novo, na esquina de onde eu morava, eu costumava jogar futebol com todas as crianças e meus amigos próximos. Realmente queria me enturmar, era a única criança negra lá”, começou a explicar o multicampeão.

“Sabia que as outras crianças torciam para outros times: uns gostavam do Tottenham, outros do Manchester United. Me lembro de trocar entre esses times quando era menor e, chegando em casa, minha irmã me socava no braço e dizia: ‘Você tem que torcer para o Arsenal’. Foi então com cinco ou seis anos que comecei a torcer para o Arsenal, mas meu tio Terry é um grande torcedor do Chelsea, fui a muitos jogos com ele. No fim das contas, sou um fã dos esportes acima de tudo. Futebol é o maior esporte do mundo e o Chelsea é um dos maiores clubes do mundo. Quando fiquei sabendo da oportunidade, pensei que era uma das melhores chances de ser parte de algo grande”, justificou.

Heptacampeão da Mercedes falou com a imprensa em entrevista coletiva nesta sexta-feira (Foto: ANDREJ ISAKOVIC / AFP)

O projeto de compra do Chelsea é liderado pelo ex-presidente do Liverpool e da British Airways, Martin Broughton. Além de Hamilton, Serena Williams também estaria disposta a investir uma quantia – estimada em £ 10 milhões (cerca de R$ 60 milhões) – para ambos tornarem-se proprietários do clube.

Sobre a parceria com Williams e Broughton, o heptacampeão mundial de Fórmula 1 demonstrou empolgação.

“Sir Martin ligou para mim e me explicou os seus objetivos e os do clube, caso eles façam a melhor proposta, que são incrivelmente excitantes e muito alinhados com os meus valores. (Com Serena Williams) falamos sobre o assunto. Disse a ela que estaria envolvido e ela ficou feliz de se juntar a nós”, resumiu.

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O interesse de Hamilton na negociação vai além da questão financeira. Caso venha a ser mesmo sócio do Chelsea, o piloto da Mercedes desempenharia importante papel em promover diversidade, equidade e inclusão dentro do clube inglês. A venda da equipe é mais uma consequência da guerra da Rússia contra a Ucrânia. O atual dono, o russo Roman Abramovich, decidiu colocá-lo no mercado por temer que possíveis sanções atingissem os bens do clube.

No entanto, o foco de Hamilton é na disputa do GP da Emília-Romanha de Fórmula 1. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP em Ímola AO VIVO E EM TEMPO REAL.

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