Hamilton critica Mercedes por pergunta sobre estratégia em Miami: “É trabalho deles”

Lewis Hamilton completou o GP de Miami, neste domingo (08), no mesmo lugar que largou: sexto. No entanto, o piloto acabou prejudicado por um safety-car tardio na corrida, enquanto tentava alcançar Valtteri Bottas pela quinta colocação, e viu George Russell tomar a posição do finlandês — que cometeu um erro e terminou em sétimo.

Após a corrida, o heptacampeão lembrou de um incidente ainda após a largada, quando a Alpine de Fernando Alonso tocou na roda traseira esquerda do britânico. Hamilton disse que o comportamento do carro da Mercedes mudou a partir desse momento, mas ainda não soube explicar ao certo o problema.

“Eu não sei como, mas o carro não pareceu mais o mesmo [após o contato com Alonso na primeira curva] como pareceu nas voltas para o grid”, afirmou Hamilton. “Tenho certeza que eles [a equipe] vão checar isso. Provavelmente o peso nas curvas, mas vão checar. Foi um toque forte e talvez o peso nas curvas tenha mudado”, lamentou.

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Com o quinto lugar de Russell e o sexto de Hamilton, a Mercedes conseguiu anotar importantes 18 pontos, valiosos na briga em um campeonato tão equilibrado. Desanimado com o resultado, Lewis ressaltou a importância da pontuação para o time alemão. “Então, infelizmente fiz o melhor que pude, mas seguimos em frente. Marcamos bons pontos como equipe hoje”, destacou.

Por fim, o heptacampeão comentou um momento de destaque da corrida. Durante o safety-car acionado pelo acidente sofrido por Lando Norris em toque de Pierre Gasly, Hamilton foi questionado pelo rádio se gostaria de trocar seus pneus — duros — naquele momento. Lewis não gostou da pergunta e respondeu que o engenheiro deveria dizê-lo para parar ou não.

Questionado sobre o momento, Hamilton manteve o tom crítico e afirmou que não possui todas as informações enquanto está pilotando para saber qual decisão tomar. Já mais próximo ao final da disputa, o britânico reclamou novamente, dizendo que “a estratégia não tem sido bondosa”. A entrada do safety-car acabou possibilitando a aproximação — e posterior ultrapassagem — a Russell, que não havia parado ainda.

“Honestamente, não sei. Nesse cenário, a equipe diz que a escolha é sua e eu não tenho todas as informações e dados para tomar essa decisão”, argumentou. “Esse é o seu trabalho, então tome a decisão por mim já que possuem todos os detalhes. Eu confio neles para isso, e hoje jogaram para mim. Não entendi, mas pelo menos marcamos bons pontos e a confiabilidade foi boa. Precisamos dar um passo à frente em algum momento”, encerrou.

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