Hamilton diz que voltar a vencer com Mercedes na F1 é “o que mais tira sono à noite”
Lewis Hamilton ainda quer mostrar que pode ser competitivo com a equipe alemã na Fórmula 1 antes de partir de vez para a Ferrari
Ainda longe de brigar pela ponta na Fórmula 1, a Mercedes busca melhorar o desenvolvimento do W15 para tentar alcançar os ponteiros da competição. E, embora tenham enfrentado um fim de semana difícil no GP do Japão, Lewis Hamilton garantiu que não vai desistir de levar a equipe novamente à vitória antes de fechar definitivamente seu ciclo e pensar só no projeto da Ferrari.
Com apenas 10 pontos conquistados em quatro etapas da F1, o piloto afirmou que este é “o pior começo de temporada” que já teve na categoria. O heptacampeão é nono no Mundial de Pilotos. George Russell, companheiro de equipe do britânico, é o sétimo, com 24 tentos. Entre os Construtores, a Mercedes ocupa modesta quarta posição.
“Acho que é muito bom poder se desconectar, reiniciar e redefinir seu foco e suas metas para o futuro. Mas, ainda assim, o que mais me tira o sono é: ‘Quando estaremos lutando por vitórias novamente?'”, disse ao site da revista Autosport.
“O que posso fazer de diferente? O que posso fazer melhor no carro? Como posso melhorar na classificação? Como posso oferecer mais para a equipe? Que tipo de configuração diferente podemos fazer? Essas coisas ainda me mantêm animado. Ganhamos e perdemos como uma equipe e somos muito unidos. Todos estão trabalhando duro, então só temos de continuar”, afirmou.
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Embora a temporada seja muito abaixo do domínio que a Mercedes já mostrou com Hamilton na F1, o GP do Japão foi considerado positivo por Andrew Shovlin. De acordo com o chefe de engenharia de pista, os engenheiros conseguiram entender melhor o potencial do W15 em Suzuka.
“O nosso grande problema é deixar o carro o mais previsível possível”, reconheceu Shovlin ao analisar a rodada japonesa. “O que descobrimos é que dá para colocar o carro em uma janela de performance, mas se o vento mudar, a temperatura mudar, o ritmo cai rapidamente, e é isso que nos leva aos maus resultados em corrida e classificação.”
“Não há dúvidas de que não estamos onde gostaríamos neste momento, sabemos que temos muito trabalho a fazer, mas certamente foi mais fácil trabalhar com o carro neste fim de semana, houve equilíbrio e o desempenho foi mais consistente. Acho que temos uma plataforma mais estável agora”, concluiu.
A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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