Kevin Magnussen já sabe que rompe com a Haas no fim de 2020. O mesmo vale para Romain Grosjean, significando uma dupla completamente nova em 2021. Com a equipe americana cada vez mais próxima de assinar com os estreantes Mick Schumacher e Nikita Mazepin, os veteranos deixam dicas: a escuderia faz carros lentos, mas que pelo menos são de fácil pilotagem.
“Eu não sei se são esses caras mesmo que vão pilotar, mas quem vir [para a Haas] vai encontrar um carro que pelo menos não é muito difícil de pilotar”, afirmou Magnussen. “Esses carros são muito bons. Muitas vezes eu pilotei o carro com a sensação de que seria competitivo porque tinha uma sensação boa. Não foi o caso, porque estamos lentos e com problemas são um pouco de tudo. É isso que nos torna menos competitivos, não o carro ser difícil de pilotar. Acho que a sensação será de um carro rápido e divertido de pilotar”, seguiu, fazendo referência à diferença de velocidade entre F2 e F1.
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Grosjean assinou embaixo. O francês faz a ressalva de que os pneus serão diferentes em 2021, podendo criar um carro de estilo diferente.
“O carro sai um pouco de frente. Nesse sentido, não é muito difícil de pilotar. A chave sempre será fazer os pneus funcionarem. Com os pneus de 2021, não sei como vai ser. Certamente vão andar mais rápido do que costumam”, destacou.
A Haas é a única equipe ainda sem qualquer piloto confirmado para 2021. Mesmo assim, as cartas estão marcadas: Mazepin deve trazer o dinheiro necessário para garantir uma equipe estável, enquanto Schumacher é fruto dos bons laços entre os americanos e a Ferrari. Os dois na F2, e em situação bem diferentes: Mick é líder e favorito ao título, enquanto Nikita é sexto e, com 51 pontos de déficit, aparenta ter chances remotas de sair campeão.