Massa destaca atmosfera “incrível” de Monza e recorda pódios: “A Itália tem sido muito boa para mim”

Felipe Massa tem um histórico bastante razoável em Monza, palco do GP da Itália, palco da 14ª etapa da temporada 2016 do Mundial de F1, que acontece neste fim de semana. Foi lá que o veterano conquistou seu último pódio, no ano passado, tendo terminado em terceiro lugar. O brasileiro alcançou a mesma colocação em outras duas oportunidades: em 2014, também pela Williams, e um pouco antes, em 2010, quando era piloto da Ferrari.

 

A má fase da Williams nesta reta final de temporada indica que Massa terá mais dificuldades para conquistar um terceiro pódio seguido em Monza. O piloto conquistou apenas um ponto, alcançado no GP da Bélgica, após as cinco últimas corridas disputadas. Mas, na visão do paulista de 35 anos, a ansiedade por voltar a acelerar no circuito italiano é proporcionada pela fanática torcida, que proporciona uma atmosfera única na F1.

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“A Itália tem sido muito boa para mim. Tive dois pódios aqui nos meus dois últimos anos, bem como um pódio quando estive com a Ferrari. Definitivamente, Monza é uma das maiores e históricas corridas de toda a F1”, destacou Massa.

 

“Os fãs são tão apaixonados, e eu curto simplesmente por estar ali correndo, é incrível. Conheço bem muitos fãs desde meus anos com a Ferrari e eles ainda me apoiam muito, de modo que é um prazer imenso”, declarou.

 

Pat Symonds, diretor-técnico da Williams, mantém o otimismo a respeito de um bom resultado neste fim de semana. O engenheiro britânico salientou as particularidades do traçado, o mais rápido de toda a temporada, e entende que a estratégia predominante em Monza deve ser de apenas uma parada.

 

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“Monza é uma pista diferente, que tem a velocidade média mais alta do ano, e uma velocidade final muito parecida com Baku. A velocidade média de curva é um tanto baixa, de modo que isso exige uma aerodinâmica diferente, e muitas equipes vão levar um tipo de asa que só aparece uma vez por ano”, comentou Symonds.

 

“De novo, este circuito favorece as unidades de potência fortes e eficientes, especialmente pelo baixo arrasto. Em termos de estratégia, a perda de tempo no pit-lane é muito alta com uma reta tão larga e rápida, de modo que há uma forte tendência de buscar a estratégia de uma parada. Ao longo dos anos tivemos grandes resultados, e nossa esperança está em conseguir um grande resultado para nos impulsionar nas últimas corridas do ano”, acrescentou.