Verstappen rechaça favoritismo e pede disputa acirrada na F1 2023: “Esporte quer”

No evento de lançamento do RB19, em Nova York, atual bicampeão afirmou não se sentir o favorito para a temporada de 2023 da principal categoria de automobilismo do mundo

Favoritismo depois de dois títulos consecutivos na Fórmula 1? Nada disso! Em Nova York na última sexta-feira, no evento de lançamento do RB19, carro da Red Bull para 2023, Max Verstappen também negou estar em uma posição de conforto na principal categoria de automobilismo do mundo.

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“Como piloto, você sempre tenta olhar para si mesmo e o que pode fazer melhor — e tenta voltar mais forte a cada ano, embora às vezes seja uma tarefa difícil”, apontou o holandês.

O piloto de 25 anos venceu 15 das 22 corridas disputadas na F1 2022. Sergio Pérez adicionou mais dois triunfos à conta da Red Bull — enquanto as rivais da equipe dos energéticos, Mercedes e Ferrari, somaram apenas uma e quatro vitórias, respectivamente.

Max Verstappen: nada de favoritismo na F1 2023 (Foto: Red Bull Content Pool)

De acordo com Verstappen, a Fórmula 1 precisa de uma competição mais acirrada em 2023. “Penso que, para o interesse do esporte, você sempre quer que os times estejam próximos uns dos outros”, afirmou o taurino.

“Mas realmente acho que esse foi o caso ano passado. Como equipe, nós executamos muitas coisas de uma melhor maneira em comparação aos outros times, por isso a diferença de pontos foi tão grande. Nunca senti, com exceção de duas ou três corridas, que dominamos o final de semana inteiro (na F1 2022). Mas, para o esporte, todo mundo quer uma batalha pelo título com múltiplos times envolvidos”, seguiu.

Verstappen, por fim, comentou sobre o status de favorito e, também, sobre as saídas de Mattia Binotto da Ferrari e James Vowles da Mercedes. Binotto foi substituído por Frédéric Vasseur no comando da escuderia italiana, enquanto Vowles foi chamado para ocupar a vaga deixada por Jost Capito na chefia da Williams.

“Nunca pensei realmente sobre ser o favorito, porque você deve continuar trabalhando e melhorando — do contrário, o grid vai te alcançar e te ultrapassar. Sobre pessoas saindo para outros times, não sei. É difícil dizer, de fora, se isso é uma coisa boa ou ruim. Vai interromper o trabalho deles? Se novas pessoas chegam, é necessário sempre um tempo de adaptação… mas ainda assim, dá para tirar muita performance logo de cara”, analisou o holandês.

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