McLaren admite que Ferrari “sempre foi caso de atenção” na briga pelo título da F1 2024

O último impulso dado pela Ferrari para vencer as duas corridas anteriores na temporada e se colocar como uma séria candidata na briga pelo título do Mundial de Construtores não surpreendeu em nada a McLaren. De acordo com Andrea Stella, chefe do time papaia, a força da rival sempre foi tratada com muita cautela dentro da fábrica em Woking, mesmo antes das vitórias de Charles Leclerc e Carlos Sainz nos GPs dos Estados Unidos e da Cidade do México, respectivamente.

Com 566 pontos somados até aqui, a escuderia britânica chega a Interlagos para o GP de São Paulo, 21ª etapa do certame, com uma vantagem de 29 tentos sobre a esquadra de Frédéric Vasseur. Essa diferença, porém, já foi muito maior. Além da prova no circuito brasileiro, a Fórmula 1 ainda viaja para Las Vegas, Catar e Abu Dhabi nas próximas semanas, o que deixa a disputa de título totalmente em aberto.

Embora o ímpeto atual dos vermelhos esteja chamando a atenção de quase todos na categoria, Stella afirmou o contrário: a McLaren já esperava ter de enfrentar a Ferrari na reta final de 2024. “Acho que agora está mais nítido por causa dos números, mas para nós, na McLaren, sempre falamos internamente sobre a Ferrari ser um problema potencial em termos de ser uma candidata ao campeonato”, disse em entrevista coletiva que contou com a presença do GRANDE PRÊMIO.

“Ficou muito claro que, especialmente depois de Monza e nas etapas seguintes, eles tinham um carro muito rápido. Melhoraram em velocidade máxima e também em termos de downforce. E em alguns eventos, não maximizaram o que estava em jogo para eles”, continuou.

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Como exemplo, o chefe da McLaren citou o GP da Azerbaijão, quando Leclerc conquistou a pole-position, mas não conseguiu segurar Oscar Piastri no dia seguinte e terminou em segundo. Também em Baku, Sainz ficou próximo de colocar a SF-24 #55 no pódio, mas um acidente nas voltas finais com Sergio Pérez, da Red Bull, jogou tudo por água abaixo. Pontos importantes foram deixados para trás.

“Se pensarmos em Baku, acho que eles tinham ritmo para vencer a corrida, e em Singapura também. Então ficou mais evidente [só agora], mas para nós sempre foi um caso de atenção. Sabíamos que a Ferrari estava na briga. Claramente, nos dois últimos eventos, isso ficou ainda mais evidente”, encerrou Stella.

O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP de São Paulo, em Interlagos, e transmite classificação e corrida em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. Depois das atividades de cada dia, debate tudo o que aconteceu no Briefing. Logo mais, às 15h30 (de Brasília, GMT-3), acontece a classificação sprint. No sábado (2), a corrida sprint será às 11h, ao passo que a classificação acontece às 15h. No domingo (3), a largada está marcada para as 14h. O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ com os repórteres Evelyn Guimarães, Gabriel Carvalho, Gabriel Curty, Luana Marino e Pedro Henrique Marum, além do fotógrafo Rodrigo Berton.

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