McLaren admite “temporada difícil” e visa “se aproximar da Mercedes” em 2023

Zak Brown, chefe da McLaren, disse que o quinto lugar no Mundial de Construtores foi um resultado decepcionante e revelou que usa a Mercedes como base de comparação de performance

Depois de um terceiro lugar no Mundial de Construtores da Fórmula 1 em 2020, a McLaren caiu uma posição por ano nas duas últimas temporadas e fechou 2022 no quinto posto. Para Zak Brown, chefe da equipe britânica, o resultado é decepcionante após uma temporada de dificuldades, principalmente para conseguer extrair o potencial do australiano Daniel Ricciardo.

“[Foi uma] temporada difícil, com certeza. O quinto lugar é decepcionante saindo de um quarto e, antes disso, um terceiro. Tínhamos nossos desafios. Definitivamente tivemos bons fins de semana, um belo pódio de Lando. Então, obviamente, nós realmente tivemos dificuldades para se entender com o Daniel para maximizar seu desempenho. Como vocês sabem, foi difícil durante toda a temporada, com muita mídia girando em torno disso”, relatou Zak em entrevista ao site Speedcafe.

Os resultados ruins de Ricciardo, que tiraram a equipe da briga com a Alpine pelo quarto posto, resultaram numa quebra de contrato antecipado e na contratação do conterrâneo Oscar Piastri, após uma disputa contratual com os rivais franceses. “Estamos muito animados por ter contratado outro australiano com o Oscar. E isso precisou de um pouco de queda de braço e drama. Então, sim, um ano difícil”, afirmou Brown.

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Daniel Ricciardo deixou a desejar na McLaren em 2022 e foi substituído por Oscar Piastri (Foto: McLaren)

A outra grande mudança na McLaren para a próxima temporada é a promoção de Andrea Stella a chefe de equipe após a saída de Andreas Seidl para a Alfa Romeo. Stella já deixou claro que é preciso melhorar a parte aerodinâmica, e Zak também sabe que é preciso melhorar a infraestrutura. Brown conta que o time britânico coloca dois pontos de referência: a equipe que está vencendo, atualmente a Red Bull, e sua fornecedora de motores, a Mercedes.

“Temos dois pontos de dados aos quais prestamos mais atenção: um é o quão perto estamos da equipe que está ganhando e, se essa equipe não for a Mercedes, nosso outro ponto de dados – considerando que a Mercedes é uma grande equipe e compartilhamos o mesmo motor – é o quão perto estamos da Mercedes”, explicou Brown.

“Portanto, esses são nossos dois principais pontos de dados do ponto de vista competitivo, e queremos estar mais próximos deles no ano que vem do que foi neste ano. É difícil definir um número muito específico para isso. Claro, gostaríamos de voltar pelo menos para o quarto lugar no campeonato. Mas acho que vamos precisar de um pouco mais de nossa tecnologia ser aplicada para realmente poder brigar entre com os três primeiros”, concluiu o chefe da McLaren.

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