McLaren confia que deixa semana de testes em Jerez sem grandes problemas para resolver

Diretor de engenharia da McLaren, Matt Morris afirmou que sua equipe encarou problemas “pequenos e chatos” nos testes em Jerez, por isso perdeu tanto tempo nos boxes. Mas as falhas não devem atrapalhar o desenvolvimento do MP4-30, ele assegurou

A McLaren tornou a demonstrar tranquilidade quanto às falhas apresentadas pelo MP4-30 e seu motor Honda nos testes de pré-temporada em Jerez de la Frontera, na Espanha. De acordo com o diretor de engenharia Matt Morris, os problemas constatados nos últimos dias foram relativamente pequenos — apenas um pouco demorados de se resolver — e não devem provocar atrasos no desenvolvimento do carro.
 
No primeiro e no segundo dias em Jerez, Fernando Alonso e Jenson Button conseguiram completar um total de apenas 12 voltas. O quadro melhorou um pouco na terça-feira, com o espanhol dando 32 giros. E o inglês superou esse número na quarta-feira apesar de perder duas horas nos boxes no período da manhã.
McLaren passou a maior parte do tempo nos boxes nos treinos da F1 em Jerez (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Morris explicou que alguns dos problemas encarados foram operacionais, algo normal em uma nova associação, e que falhas elétricas foram facilmente corrigidas — mas cujo conserto leva algum tempo.
 
Na comparação ao que aconteceu nos testes de pós-temporada em Abu Dhabi, em novembro, nada grave. Na ocasião, Stoffel Vandoorne deu apenas cinco voltas em dois dias com o motor Honda montado em um chassi do ano passado.
 
“Nós saímos dos testes de Abu Dhabi com dois ou três problemas grandes que, na verdade, já resolvemos. Aqui tivemos alguns problemas pequenos e chatos, nada grande, embora tenhamos ficado na garagem por um bom tempo”, comentou em entrevista nesta quarta em Jerez. 
 
“É bom por um lado, pois são fáceis de consertar, mas frustra que faça segurar o carro no box por tanto tempo. O bom é que não estamos quebrando motor, o carro, então estão estou bem convencido de que não vamos sair deste teste com grandes problemas para resolver”, afirmou.
 
A baixa quilometragem nos dois primeiros dias obrigou a McLaren a readequar seu programa referente ao desenvolvimento do chassi e da aerodinâmica, priorizando o que era essencial. Essa meta vai ser atingida, segundo Morris.
 
“Tem muita coisa que pode ser feita no dinamômetro e no simulador. O principal para se tirar deste teste era saber como a arquitetura do carro e a instalação do motor seria, e passamos com sucesso por isso”, falou, ressaltando o desenho do MP4-30, com sua traseira bastante estreita. Tal configuração exigiu que a Honda e a Mobil encontrassem uma forma de desenhar um motor capaz de funcionar em uma temperatura mais elevada. O time diz que, em Jerez, a refrigeração da unidade de força não foi um problema em momento algum.
 
O próximo teste da pré-temporada será realizado a partir do dia 19 de fevereiro em Barcelona, na Espanha. A temporada começa em 15 de março na Austrália.
VERMELHO, VERMELHAÇO, VERMELHANTE…

A Ferrari, tanto como equipe quanto como fornecedora de motores, dominou a semana de testes da F1 em Jerez de la Frontera. A escuderia de Maranello liderou três dos quatro dias de atividades na Espanha. No outro, foi a Sauber, equipe que usa motores Ferrari, que terminou na frente. Nesta quarta-feira, Kimi Räikkönen marcou o melhor tempo da semana.

Leia a reportagem do último dia de testes da F1 no GRANDE PRÊMIO.

McLATA? McLENTA? McNADA… 

A McLaren tornou a demonstrar tranquilidade quanto às falhas apresentadas pelo MP4-30 e seu motor Honda nos testes de pré-temporada em Jerez de la Frontera, na Espanha. De acordo com o diretor de engenharia Matt Morris, os problemas constatados nos últimos dias foram relativamente pequenos — apenas um pouco demorados de se resolver — e não devem provocar atrasos no desenvolvimento do carro.

Leia a reportagem completa direto de Jerez no GRANDE PRÊMIO.

WALKING DEAD TEAM

A Marussia aparantemente vai voltar da terra dos mortos. Os administradores judiciais que passaram a controlar os rumos da equipe em outubro anunciaram que a Marussia vai deixar a situação de controle terceirizado no próximo dia 19 de fevereiro e planeja participar do Mundial de F1 desde o princípio. Agora se apresenta a notícia de que a Marussia vai conseguir se salvar quando tudo parecia perdido.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

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