McLaren culpa falha nos freios em início do ano por F1 2022 difícil: “Temos de aceitar”

Andreas Seidl, chefe da McLaren, reconheceu que a temporada 2022 ficou comprometida pelo problema de superaquecimento dos freios ainda na pré-temporada, no Bahrein, mas destacou a reação atual e a briga realista pelo quarto lugar contra a Alpine

A luta pelo quarto lugar na temporada 2022 da Fórmula 1 não era o que a McLaren havia planejado no início do ano. Na pré-temporada, no entanto, a equipe enfrentou um problema de superaquecimento dos freios que acabou comprometendo o desenvolvimento do projeto, e Andreas Seidl acredita que isso foi determinante para a situação na qual a equipe se encontra nesse momento.

O chefe do time de Woking lembrou que, no Bahrein, abertura do Mundial, Lando Norris e Daniel Ricciardo tiveram dificuldades tanto na classificação quanto na corrida por causa dos freios. Eles alinharam em 13º e 18º, respectivamente, e não conseguiram marcar pontos.

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ANDREAS SEIDL; MCLAREN; F1;
Andreas Seidl explicou que o problema nos freios ainda na pré-temporada prejudicou o ano da McLaren (Foto: McLaren)

“Sem dúvida, [o problema nos freios] não ajudou”, disse o dirigente ao ser questionado sobre o impacto do superaquecimento dos freios na briga atual contra a Alpine. “No final, tivemos de usar muitos recursos para corrigir um problema em vez de usá-los imediatamente para desenvolvimento do desempenho, especialmente neste período da temporada”, acrescentou.

Em comparação com os últimos anos, Seidl reconheceu que a McLaren de 2022 tem sido menos competitiva, mas destacou os avanços feitos em outras áreas. “Acho que, no final, este ano representou um novo começo.”

“Quando olhamos agora para a temporada, entendemos o início difícil que tivemos por causa do problema de freio nos testes do Bahrein, que simplesmente nos deixou em desvantagem em termos de performance inicial nessa nova era da Fórmula 1”, completou.

Na briga pelo quarto lugar, a McLaren viu a Alpine descontar pontos corrida a corrida. Depois de empatar a classificação na etapa da Áustria, a base em Enstone conseguiu deixar a rival inglesa para trás no GP seguinte, na França, e, desde então, mantém-se à frente. A diferença entre as duas já é de 18 pontos a favor da Alpine.

“Definitivamente não estamos onde queremos estar”, reconheceu Seidl. “Ao mesmo tempo, acho que o time reagiu forte ao longo da temporada, retornando. Não esquecemos o lugar onde estávamos na primeira corrida, no Bahrein: praticamente no final do pelotão”, frisou.

“Considerando isso, analisando o progresso que fizemos com as atualizações que também trouxemos e funcionaram, a correlação foi boa, o que, na verdade, foi algo positivo. Mas por causa do início difícil, temos de aceitar onde estamos agora, quarto e quinto, que é uma boa recuperação comparado a onde estávamos no início do ano”, finalizou Seidl.

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