McLaren diz que objetivo é ser quarta força e vê briga acirrada com Alfa Romeo e Alpine

A McLaren reconheceu que, no momento, luta para ser a quarta equipe do grid em 2022, mas explicou que a ordem de forças também pode mudar dependendo da pista e de outros fatores, como a estratégia dos pneus

A McLaren parece bem consciente do lugar em que se encontra na temporada 2022 da Fórmula 1. Com 59 pontos, o time de Woking é o quarto colocado, a 75 da Mercedes, e o chefe Andreas Seidl reconheceu que, no momento, a briga é conter o avanço de Alfa Romeo e Alpine para permanecer no posto até o fim do ano.

O início de temporada da McLaren foi bastante irregular, mas a equipe tem conseguido resultados consistentes principalmente com Lando Norris, dono de 48 dos 59 pontos dos ingleses. O carro #4, inclusive, subiu ao pódio na Emília-Romanha, mas Seidl é bastante realista ao falar sobre as intenções da equipe em 2022.

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A McLaren destacou o equilíbrio no meio do pelotão na temporada 2022 da F1 (Foto: McLaren)

“Não diria que estamos totalmente confortáveis, pois enfrentamos uma forte concorrência, pilotos fortes e carros fortes, então a hierarquia pode mudar dependendo da pista, condições diferentes, tipo de pneu”, explicou o chefe da McLaren ao site The Race. “Nosso objetivo é claro: queremos lutar pelo quarto lugar no Mundial de Construtores. Temos tudo na equipe, junto com Lando e Daniel [Ricciardo], para alcançar isso”, salientou.

Para cumprir a meta, no entanto, a McLaren entende que precisa buscar melhorias para que tanto Norris quanto Ricciardo derrotem o duelo particular que travam contra as duplas de Alfa Romeo e Alpine. A primeira está a 18 pontos da equipe inglesa, enquanto a base em Enstone vem na sequência, 19 pontos atrás.

“Sabemos que a disputa não vai ficar parada, então temos de ter certeza de que vamos prosseguir com o desenvolvimento do carro. Mas, claro, ver o ritmo que tivemos em Barcelona e em Mônaco é encorajador”, continuou Seidl. “Demos um bom passo em Barcelona e consertamos algumas fraquezas que o carro tinha. Mas várias equipes fizeram o mesmo”, pontuou o alemão.

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Falando especificamente sobre atualizações para o MCL36, o chefe dos ingleses explicou que, embora não haja nenhuma mudança significativa para os GPs do Azerbaijão e Canadá, que acontecem em sequência, sempre há atualizações e ajustes de acordo com as características da pista.

“Em termos de atualizações, acredito que levaremos um pacote para essas próximas corridas. Sempre há ajustes e pequenas atualizações em vista. Baku, obviamente, e Montreal são pistas diferentes, então é difícil prever por conta disso. Vimos grandes mudanças na ordem de força entre as equipes este ano, então sou cauteloso em fazer previsões”, acrescentou Seidl.

Por fim, o chefe dos ingleses explicou que, embora Baku também seja um circuito de rua como Mônaco, palco da última etapa do calendário, a configuração exigida é totalmente diferente da usada em Monte Carlo. Porém, há uma semelhança.

“A longa reta possui a maior velocidade máxima do calendário e exige uma configuração de downforce reduzida, o que é raro para um circuito de rua. O que permanece a mesma coisa é que você é punido por qualquer erro. Isso traz desafios e oportunidades, e tenho certeza de que proporcionará uma corrida emocionante”, concluiu Seidl.

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