McLaren vê motor Mercedes como “menor das preocupações” para regulamento da F1 2026

Programado para entrar em vigor na temporada 2026, o novo regulamento técnico da Fórmula 1 tem deixado as equipes preocupadas com as incertezas relacionadas ao futuro. CEO da McLaren, Zak Brown foi sincero ao dizer que se sente “animado e nervoso ao mesmo tempo”, embora tenha deixado claro que, pelo menos quanto às unidades de potência da Mercedes, está “otimista” para a nova era.

No início de junho, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) publicou o conjunto de regras para a próxima geração de carros. Daqui a dois anos, os modelos vão se tornar mais curtos, estreitos e mais leves com o objetivo de melhorar a eficiência e a capacidade de gerenciamento. Quanto aos novos motores, ficou determinado que os mesmos continuarão sendo turbo híbrido V6, mas com ajustes fundamentais para ampliar a noção de sustentabilidade e a redução dos custos.

“Estou animado e nervoso ao mesmo tempo, porque simplesmente não sabemos de nada”, disse Brown em entrevista ao portal neerlandês RacingNews365.

Em novembro de 2023, a McLaren anunciou a extensão do acordo para correr com as unidades de potência da Mercedes na Fórmula 1 até 2030. Em meio às dúvidas, o dirigente enfatizou que confia completamente no trabalho que está sendo realizado pelas Flechas de Prata.

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“Estou muito confiante no motor Mercedes”, garantiu. “Então, se for pensar no que me tira o sono para 2026, é apenas o desconhecido. A unidade de potência é a menor das nossas preocupações, e estou muito confiante sobre onde a Mercedes está em seu desenvolvimento”, continuou.

“Claro, não sabemos como estão as outras equipes. Mas se eles [Mercedes] estão otimistas, então nós também estamos”, finalizou o CEO da McLaren.

A Fórmula 1 agora faz a tradicional pausa para as férias de verão na Europa e volta de 23 a 25 de agosto em Zandvoort, para a disputa do GP dos Países Baixos.

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