Mercedes cogita mudar nome da equipe para AMG F1 e focar nos motores de 2014, afirma revista

Segundo reportagem publicada pela francesa ‘Auto Hebdo’, a Mercedes avalia a possibilidade de deixar a F1 como equipe e ficar apenas como fornecedora de motores, visando a nova era da categoria a partir de 2014

A Mercedes cogita a possibilidade de deixar, pelo menos de maneira parcial, a F1 como equipe e apenas se concentrar no desenvolvimento dos novos motores turbo V6 de 1,6 L, a partir de 2014. A reportagem da revista francesa ‘Auto Hebdo’, publicada nesta terça-feira (14), sugere que a montadora alemã deixará de usar sua marca no grid da categoria, passando a se chamar ‘AMG F1’, concentrando assim seu trabalho apenas como fornecedora dos motores. Atualmente a Mercedes fabrica propulsores para sua própria equipe, além da McLaren e Force India.

A AMG é uma marca, de propriedade da Mercedes, voltada principalmente para a preparação de veículos. No começo deste ano, a montadora alemã decidiu anexar AMG à nomenclatura oficial da equipe de F1, que agora, oficialmente, se chama Mercedes AMG Petronas — o último nome é a referência à petrolífera malaia que é a principal patrocinadora do time prateado.

Segundo reportagem, a Mercedes cogita retirar seu nome como equipe de F1 no fim de 2013 (Foto: Mercedes)

2012 representa o terceiro ano da Mercedes como equipe de F1, pelo menos na era moderna da categoria. Nos anos 50, as Flechas de Prata fizeram história no esporte a motor e deram a Juan Manuel Fangio dois dos seus cinco títulos mundiais. Nico Rosberg, no GP da China deste ano, quebrou o jejum que já perdurava mais de meio século sem vitórias na F1.

Contudo, a cúpula da Mercedes, que tem como principal diretor-esportivo Norbert Haug, não está totalmente satisfeita com os resultados obtidos desde 2010, principalmente por conta do investimento maciço desde então. Dessa forma, segundo a publicação, a Mercedes daria lugar à AMG F1 a partir da temporada 2014. Assim a montadora ficará focada apenas no desenvolvimento e fornecimento dos novos motores para suas equipes-cliente.

Uma das ideias da Mercedes, quanto aos novos motores turbo V6 de 1,6 L, é de poder aumentar a sua capacidade de produção para conquistar mais clientes no grid da F1. Além da montadora alemã, a Renault e a Ferrari devem produzir os propulsores da categoria a partir de 2014, uma vez que a Pure não conseguiu levar seu projeto adiante e a Cosworth, ao que tudo indica, deve ficar de fora no fim da próxima temporada.

Por fim, a reportagem sugere que a nova AMG F1 seguirá com boa parte da estrutura atual e continuará sob os comandos de Ross Brawn nos boxes e de Michael Schumacher na pista. A publicação afirma que o heptacampeão do mundo deve ampliar seu contrato até, no mínimo, 2014. Caso a informação seja confirmada, o decano da F1 chegará ao fim desta temporada com 45 anos.

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