Mercedes defende Hamilton, mas pede diálogo com FIA sobre ‘regra das joias’

Chefe da Mercedes, Toto Wolff pediu para que Lewis Hamilton converse com presidente da FIA sobre regra de joias e negou sentimento de felicidade após resultado em Miami

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Lewis Hamilton segue em rota de colisão sobre o uso de suas joias na Fórmula 1, e o GP de Miami reservou mais um capítulo no embate com as determinações do diretor de prova Niels Wittich. Após os pilotos receberem uma advertência de que os relógios serão contabilizados na regra, o britânico afirmou que usará quatro — um a mais do que em sua coletiva neste final de semana — na próxima etapa, na Espanha.

Após a primeira corrida americana do calendário — a segunda será a já tradicional no Circuito das Américas, em Austin —, Toto Wolff, chefe da Mercedes, pediu para que o heptacampeão mundial apare as arestas diretamente junto ao presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem.

“Acho que é necessário um diálogo entre Lewis [Hamilton] e Mohammed [Ben Sulayem]”, opinou Wolff em fala ao jornal britânico Express. “Está claro que as regras estão aqui para proteger os pilotos. Por outro lado, precisamos manter a possibilidade da diversidade e as nossas maneiras de nos expressar, e sabemos que isso é importante para Lewis”, alegou.

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Hamilton não gostou nada das novas determinações da FIA e protestou em Miami usando muitas joias (Foto: CHANDAN KHANNA / AFP)

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O piloto da Mercedes recebeu uma exceção por duas corridas para que remova os acessórios mais difíceis de serem tirados, mas não parece disposto a cumprir a recomendação. Wolff preferiu não entrar em detalhes sobre o assunto. “Sem entrar em detalhes sobre aonde os piercings ficaram e onde não, tenho certeza de que eles vão chegar a um bom entendimento”, afirmou.

Sobre a corrida, Toto admitiu que a entrada do safety-car após batida entre Pierre Gasly e Lando Norris foi prejudicial ao britânico, apesar de ter ajudado George Russellque conseguiu parar nos boxes, e com compostos novos, ganhou a posição de Hamilton. No entanto, apesar do resultado, o chefe da equipe negou felicidade pelo momento.

“George [Russell] ficou na pista por muito tempo e estávamos apostando em um safety-car, e isso se materializou do nada e foi contra Lewis, que perdeu uma posição”, explicou Wolff. “No fim do dia, não há felicidade ou momentos felizes agora, simplesmente porque estamos abaixo”, lamentou.

“Somos os terceiros mais rápidos na pista e estamos isolados”, afirmou o austríaco, que apontou a distância para os líderes do campeonato e os times que vêm atrás. “Tivemos uma boa sexta. Temos que dissecar o motivo disso e tentar retomar. É assim que estamos. Não somos tão rápidos na classificação e estamos atrás de Red Bull e Ferrari”, finalizou.

A Fórmula 1 retorna daqui a duas semanas, com a disputa do GP da Espanha, no Circuito de Barcelona, marcado para acontecer entre 20 e 22 de maio.

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