Mercedes evita entrar em polêmica, mas opina: “Quando um não quer, dois não brigam”

Toto Wolff, chefe de Mercedes, não quis entrar numa guerra declaratória com a Red Bull, mas entende que tanto Hamilton quanto Verstappen causaram batida

Acidente entre Max Verstappen e Lewis Hamilton no GP da Inglaterra (Vídeo: F1)

A Mercedes voltou a vencer em Silverstone. Neste domingo (18), Lewis Hamilton ultrapassou Charles Leclerc nas últimas voltas e partiu para a vitória, interrompendo a sequência de cinco triunfos seguidos da Red Bull. O momento da prova, porém, foi o acidente entre Hamilton e Max Verstappen, ainda no começo, que tirou o holandês da corrida. Hamilton foi punido, mas a Mercedes entende que a batida foi ação direta dos dois pilotos.

Logo após o fim da prova, Toto Wolff, diretor-executivo e chefe da Mercedes, fez uma avaliação ampla do incidente e fugiu das polêmicas. Preferiu ponderar e afirmar que os dois, não apenas Hamilton, tinha condições de determinar se a batida aconteceria ou não.

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“Acho que todos viram uma corrida dramática e divertida hoje. Lewis venceu o GP da Inglaterra de novo e alcançou Charles de novo. Acho que foi divertido para todos”, afirmou.

“Quanto ao incidente, é o seguinte: quando um não quer, dois não brigam. E esses dois não estão dando nem um milímetro um para o outro. Era uma curva de alta velocidade… Acidentes assim são ruins de ver, mas há uma regra”, apontou.

Max Verstappen tocou em Lewis Hamilton na largada (Foto: Reprodução)
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“É preto no branco no papel. Se você é um piloto, talvez tenha uma perspectiva diferente desde o carro, mas é preciso entender que se o eixo dianteiro passou da metade do carro que está por fora, a curva é sua. Dá para dizer que aquela curva é equivalente a qualquer outra? Talvez não. Mas um acidente desses envolve dois pilotos”, opinou.

“Os dois estavam correndo um contra o outro e os fiscais definiram uma punição, e você tem que aceitar, porque era uma curva de alta velocidade e assim que as coisas funcionarem. Mais tarde, vimos quando [Lewis] estava correndo contra Leclerc. Só é necessário que deem espaço. Essa é minha opinião”, falou.

“Essa é a temporada em que o maior de todos os tempos, um heptacampeão mundial, está lutando com uma ferramenta que talvez não seja tão boa quanto a rival, enquanto uma estrela jovem está tentando provar um ponto. E os dois colidiram. É corrida dura, nenhum deles abre caminho. Colisões acontecem, e o mais importante é que os dois estejam ok e que a corrida seja boa”, finalizou.

A Fórmula 1 volta com o GP da Hungria, que acontece no fim de semana entre 30 de julho e 1º de agosto.

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