Mercedes vê “luta de poder” e diz que Caso Horner “não está nas mãos das equipes”

Toto Wolff, chefe da Mercedes, evitou comentar sobre o ‘Caso Horner’. De acordo com o dirigente austríaco, não cabe às equipes que compõem o grid da Fórmula 1 julgarem a decisão tomada pela Red Bull. Por isso, espera que a Federação Internacional de Automobilismo e a categoria tomem a decisão correta para o ocorrido.

Depois de Christian Horner ser investigado pela Red Bull por “comportamento inapropriado”, a empresa começou uma investigação e concluiu que o chefe da equipe na Fórmula 1 é inocente.

Porém, na última quinta-feira (29), uma fonte anônima enviou, para mais de 200 jornalistas e membros do alto escalão da Fórmula 1, supostas evidências que incriminavam Horner. O chefe da equipe dos energéticos negou a veracidade dos vazamentos, mas Mohammed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), reforçou que o caso “mancha a imagem da Fórmula 1”.

Em meio às polêmicas envolvendo Horner, o chefe da Mercedes disse que existe uma briga por poder na Red Bull. Por isso, não se posicionou sobre o assunto e deixou o caso para a FIA e para a F1.

“Penso que quando começo a questionar como esse assunto tem sido tratado, provavelmente não estou acrescentando em nada. Tudo se trata de uma luta pelo poder dentro da F1. É por isso que acho que não está nas mãos das equipes”, disse Wolff.

“É um assunto tão maior que não quero diminuir toda a situação fazendo parecer que a Mercedes, ou a McLaren, falam sobre a Red Bull. Vamos ver onde isso vai nos próximos dias. Eu espero sinceramente que o órgão governante, o órgão sancionador e o detentor dos direitos comerciais tomem a decisão correta”, finalizou o chefe da Mercedes.

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