Mercedes vê não-punição a Ricciardo no México “surpreendente”. FIA defende decisão

Chefe da Mercedes, Toto Wolff queria punição a Daniel Ricciardo por toque em Valtteri Bottas logo na primeira curva do GP da Cidade do México. Michael Masi justificou a não-punição

VERSTAPPEN ENGOLE MERCEDES NA LARGADA E VENCE GP DA CIDADE DO MÉXICO DE F1 | Briefing

Logo na primeira curva do GP da Cidade do México, disputado no último domingo (7) e vencido por Max Verstappen, o pole Valtteri Bottas teve sua corrida arruinada. O finlandês foi ultrapassado tanto pelo holandês quanto por Lewis Hamilton e, metros depois, foi tocado por Daniel Ricciardo na virada para a curva 1 e rodou. Valtteri caiu para o fim do pelotão e teve sua corrida toda prejudicada. No fim das contas, o piloto do carro #77 terminou só em 15º. Chefe da Mercedes, Toto Wolff, afirmou não entender porque o australiano não foi punido, enquanto Michael Masi, diretor de prova da Fórmula 1, defendeu a decisão dos comissários.

“Sim, eu acho que os comissários deveriam dar uma olhada nisso, mas nesse ponto…”, disse um resignado Wolff após a corrida. “Em retrospecto, foi surpreendente que eles não avaliaram uma punição”, reclamou.

Após o acidente, ambos os pilotos precisaram retornar aos boxes, o que os jogou para o fundo do grid. Em seguida, Bottas ficou preso justamente atrás de Ricciardo, que tinha ritmo suficiente para não deixar o finlandês da Mercedes passar.

O diretor de provas da FIA, Michael Masi, discordou da opinião de Wollf e alegou não ter havido nenhum problema com a forma que os comissários lidaram com o incidente. Na última vez em que dois carros se tocaram logo após a largada, Pierre Gasly foi punido por acertar Fernando Alonso no GP da Turquia.

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Momento em que Bottas roda na pista após ser tocado por Ricciardo (Foto: Alfredo Estrella/AFP)

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“Não acho que tenha uma falta de consistência [nas decisões] se você olhar as coisas de certos ângulos”, opinou Masi. “Você precisa olhar para cada incidente individualmente. Para começar, na Turquia estava molhado, aqui estava seco, configurações completamente diferentes para as curvas. Existem muitas coisas. Mas como disse, não olhei muito para o incidente”, admitiu.

Em seguida, Masi foi questionado se teria feito diferença caso Ricciardo conseguisse contornar a curva antes de acertar Bottas e considerou o cenário. “É uma hipótese”, reconheceu.

A confusão da largada no GP do México (Vídeo: Band)

“Olhando de perto a proximidade dos carros e onde eles estão, comparados uns aos outros, existem muitos fatores diferentes que afetam nisso. A visão dos comissários foi de que, nessa ocasião, foi um incidente de corrida na curva 1”, encerrou.

O resultado foi catastrófico para as pretensões da Mercedes nos dois campeonatos. No Mundial de Pilotos, Verstappen abriu 19 pontos de diferença em relação a Hamilton. E no de Construtores, a Red Bull demoliu a vantagem da escuderia alemã na liderança para apenas 1 ponto.

A próxima etapa da temporada é especial porque vai marcar o retorno da Fórmula 1 ao Brasil depois de um ano de ausência. O GP de São Paulo acontece logo nesta semana, entre 12 e 14 de novembro, com cobertura ‘in loco’ do GRANDE PRÊMIO em Interlagos.

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