Mercedes vê problemas além de porpoising e prevê melhora entre “duas e cinco corridas”

Chefão da Mercedes, Toto Wolff vê adversidades além dos quiques nas retas. Falta de ritmo do W13 também preocupa para sequência da temporada

A Mercedes é quem mais sofre com os quiques nas retas com seu W13 neste início da temporada 2022 da Fórmula 1. Os octacampeões mundiais estão na vice-liderança do Campeonato de Construtores após três corridas, mas a posição se dá muito por conta da falta de confiabilidade da Red Bull de Max Verstappen e Sergio Pérez, que acumulam três abandonos até aqui.

O efeito boto contribuiu significativamente para a falta de ritmo da equipe até aqui. E, para o chefe de equipe Toto Wolff, resolver essas duas questões darão uma margem de crescimento maior para os prateados e aproximá-los da Ferrari, líder do Mundial e que também sofre do mesmo problema.

“Nosso salto é pior porque o carregamos nas curvas e na alta velocidade. Quando você olha para a sobreposição no setor um na Austrália, por exemplo, somos muito competitivos, no setor dois também, mas no três, perdemos toda a nossa margem. É quase como um segundo em algumas curvas”.

George Russell e Lewis Hamilton conquistaram um pódio cada na F1 2022 (Foto: Mercedes)

Wolff afirma que o W13 perde quase um segundo por conta da falta de ritmo, somado ao efeito solo. Neste cenário, há muitas melhorias a serem feitas para a Mercedes se aproximar da performance de Ferrari e Red Bull.

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“Curar o salto não vai desbloquear um segundo dentro do carro milagrosamente. Há muitas outras pequenas melhorias que podemos fazer no peso e outras coisas que podemos otimizar, só precisamos eliminar os pequenos ganhos enquanto entendemos o carro”.

E, assim, Toto só vê uma solução para a equipe nesta temporada, mas para isso, o mantra da equipe é humildade. “Estou otimista de que, eventualmente, chegaremos lá, sejam em duas ou em cinco corridas. Meu horizonte de tempo não é um fim de semana de corrida ou um ano, quero olhar para trás e ter uma equipe competitiva. Vamos passar por anos difíceis e 2022 é um deles”, completou.

A Mercedes soma 65 pontos no Mundial de Construtores, 39 atrás da Ferrari. São dois pódios até aqui e, curiosamente, dois terceiros lugares: um de Hamilton, no Bahrein, e um de Russell, na Austrália.

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