O GP de Miami apresentou um evento peculiar na Fórmula 1. Com a visão muito própria de entretenimento dos Estados Unidos, pode até ter virado a cara dos fãs mais assíduos, mas emplacou no mercado do showbiz americano.
As arquibancadas estavam cheias, o paddock se tornou intransitável no domingo, e a F1 acompanhou a presença de muitas celebridades e atletas famosos, entre eles Michael Jordan e Tom Brady. Foi um evento recheado de atrações, entre shows e até uma marina falsa, que causou enorme controvérsia. Tudo foi mostrado exaustivamente pela TV, que acabou perdendo momentos importantes da corrida.
Sobre a prova, a quinta do calendário 2022, a vitória ficou com Max Verstappen, mas o que chamou a atenção foram as reclamações dos pilotos quanto ao traçado e as condições do asfalto.
Já nos primeiros treinos, na sexta-feira, foi possível ver o quão difícil era segurar o carro — em alta ou baixa velocidade — fora do traçado. Quase todos os pilotos cometeram erros, e alguns foram parar no muro, como Carlos Sainz e Valtteri Bottas. Além disso, outra questão abordada era sobre as ultrapassagens, já que foi preciso pegar a parte suja da pista para brigar por posições.
O chefe do GP de Miami, Tom Garfinkel, admitiu que não é bom realmente ter esse tipo de problema. Mas ele enfatiza o trabalho para buscar soluções junto a F1 e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para as corridas futuras.
Por isso, o Paddock GP desta semana fez uma avaliação da primeira edição da corrida no sul da Flórida. Foi na medida certa ou passou do ponto do evento pastelão?