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Fórmula 1

Häkkinen pede controle emocional a Hamilton e Verstappen e teme “nova guerra verbal”

Mika Häkkinen, bicampeão da Fórmula 1 em 1998 e 1999, entende que Lewis Hamilton e Max Verstappen podem viver um novo embate nos bastidores se o acidente em Silverstone se repetir

Red Bull negou que tenha tentado machar a imagem de Hamilton (Foto: Antonin Vincent/Getty Images/Red Bull Content Pool)

Red Bull negou que tenha tentado machar a imagem de Hamilton (Foto: Antonin Vincent/Getty Images/Red Bull Content Pool)

 
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Documentário conta com o apoio da família de Michael Schumacher (Vídeo: Netflix)

A Fórmula 1 se prepara para voltar a acelerar a partir deste fim de semana, em Spa-Francorchamps, no retorno depois de quatro semanas de férias. E, claro, com todos os olhos voltados para a efervescente luta pelo título entre Lewis Hamilton e Max Verstappen. Mika Häkkinen, bicampeão do mundo em 1998 e 1999 pela McLaren, voltou a analisar o duelo e pediu mais calma para os postulantes à taça. O ex-piloto teme inclusive por uma nova guerra nos bastidores.

Na visão de Mika, caso um novo acidente entre os dois ocorra, tal qual a batida vista no GP da Inglaterra, a tendência é que a situação gere uma nova tensão, o que, no entendimento do nórdico, seria prejudicial para o campeonato.

“Se eles baterem novamente, as coisas vão descambar para uma nova guerra verbal. Na minha visão, essa não é a forma que tem de ser. As emoções devem ficar de lado com as ações na pista”, projetou Häkkinen em entrevista à emissora alemã RTL.

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Mika Häkkinen foi campeão da Fórmula 1 em 1998 e 1999, pela McLaren (Foto: AFP)

“É disso que se trata: os dois postulantes ao título lutando ferozmente. Um deles, Lewis, já venceu o Mundial diversas vezes ao longo dos anos e tem uma enorme experiência em vencer e trabalhar com grandes equipes. Do outro lado, temos Max. Ele não venceu o título ainda. Está sempre motivado e é muito agressivo na pilotagem. Tem uma grande autoconfiança, isso é muito importante”, afirmou o ex-piloto de Lotus e McLaren.

Häkkinen ainda afirmou que uma competição saudável entre os dois é positiva para atrair a atenção do público, e ainda trouxe à baila o comportamento da Mercedes, que desde o início da era híbrida de motores, iniciada em 2014, não se via ameaçada como agora.

“Uma competição saudável, com argumentos saudáveis é sempre válida. Deixem que eles discutam, briguem, desde que seja de uma maneira construtiva. Desde que, nós espectadores, ganhamos algo bom disso”, analisou o finlandês.

“A situação atual requer muita disciplina para controlar as emoções e se expressar com cuidado. Já que é uma situação nova, as pessoas se comportam de maneira diferente”, finalizou Häkkinen.

Mika teve como grande rival nas pistas Michael Schumacher, com quem disputou o título da temporada 1998 na esteira do duelo entre McLaren e Ferrari. Hoje com 52 anos, o finlandês encerrou sua trajetória na F1 com 20 vitórias, 26 poles, 51 pódios e os dois títulos mundiais no currículo.