Na contramão do mundo da F1, Villeneuve se opõe a segunda chance a “insuportável” Kubica: “É um golpe de publicidade”

O retorno de Robert Kubica à F1 enfim ganhou um opositor: Jacques Villeneuve. O canadense, campeão mundial de 1997 e hoje comentarista de TV, afirmou que Kubica só está com chances de voltar ao grid por conta da recuperação física. De acordo com ele, do ponto de vista técnico, é inexplicável. E Villeneuve deixou claro que não é fã da pessoa Robert Kubica

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A possibilidade de Robert Kubica retornar à F1 anda sendo bastante comemorada nos últimos meses por quase todo mundo envolvido – desde pilotos, até dirigentes de equipes e da FIA. Até agora, ao menos, ninguém havia publicamente se colocado em oposição à volta de Kubica. Mas Jacques Villeneuve entrou na cena para dizer que tudo isso não passa apenas de um golpe de publicidade e que o polonês não merece um lugar no grid do Mundial.

 
O campeão mundial de 1997 não poupou palavras para desferir as críticas a seu modo. Segundo ele, Kubica não vinha mostrando grande habilidade nos últimos momentos na F1 para justificar que ainda seja desejado pelas escuderias tantos anos depois. Kubica, é bom lembrar, está fora da F1 desde a temporada 2010.
 
"Eu honestamente não entendo. No fim da carreira, Kubica estava tendo dificuldades contra Petrov. Ele ganhou uma corrida, como Maldonado, e depois disso fez mais o quê?", questionou em entrevista ao site canadense 'F1nalap.be'. "Some a isso o fato de que não se recuperou 100% da habilidade e ninguém imagina como ele vai lidar com a F1? Ou talvez os carros sejam muito fáceis de guiar", sugeriu.
Jacques Villeneuve (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
O problema com a crítica de Jacques é que não é exatamente realidade. Em 2010, último campeonato que concluiu, Kubica marcou 136 pontos pela Renault. De fato, o companheiro daquele tempo era mesmo o russo Vitaly Petrov, que anotou somente 27 tentos. Ou, para colocar em pratos limpos, 109 pontos a menos. A pontuação de Robert foi suficiente para terminar o campeonato, guiando por uma Renault ainda de meio de pelotão, à frente de Michael Schumacher, então piloto da Mercedes.
 
"Se ele não tivesse tido um problema, não teria ganho uma segunda chance", cravou. "É isso que me choca! É um golpe de publicidade, e me incomoda porque tem muita gente que merece mais, mas não ganha uma segunda chance. É difícil de aceitar. Mas é ótimo para ele", seguiu.
 
A origem de todo o problema entre Villeneuve e Kubica está em 2006, época em que dividiram a garagem da BMW. Robert começou a temporada como reserva de Villeneuve e Nick Heidfeld, mas acabou tomando a vaga do canadense durante o Mundial. Segundo Jacques, Kubica era uma figura insuportável de aturar naqueles tempos. 
 
"[Kubica] era nosso terceiro piloto quando eu estava na Sauber BMW e, para ser honesto, ele era insuportável naquela época. Socialmente era muito difícil. Para mim, foi um período complicado", afirmou. "Você precisa mostrar respeito no paddock. Precisa respeitar o que os outros atingiram para respeitar o ambiente em que você trabalha. Então, para mim, é difícil imaginar que ele tenha um retorno positivo à F1", encerrou.
 
Ainda sem vaga garantida na F1, Kubica voltou a ser um nome quente no mercado após os testes que realizou em Hungaroring, pela Renault, antes das férias de verão do Mundial.
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