Nada de Vettel: Drugovich é acerto da Aston Martin se Stroll ficar fora no Bahrein

A Aston Martin confirmou, neste domingo (26), que é Felipe Drugovich quem estará no carro caso Lance Stroll não tenha condições de guiar no GP do Bahrein do próximo fim de semana. No fim das contas, um posicionamento e uma escolha fundamentais de uma equipe que deixou a situação chegar a um nível desnecessário.

É que, de repente, até Sebastian Vettel passou a ser cogitado na vaga de Stroll em Sakhir. Sim, o alemão, que deixou a F1 para curtir a família, supostamente voltaria ao cockpit para uma corrida no Bahrein, apenas para voltar. A ideia em si já parece completamente mirabolante, mas ganhou força quando Mike Krack, chefe do time, não a negou. Pelo contrário.

O ponto é que Vettel sequer deveria ter sido cogitado. Nada com ele, um fenomenal piloto, dono de gigantesca carreira, mas já foi. Era hora da Aston Martin bater o pé e confiar em quem está em seu banco de reservas. E lá estão Drugovich e Stoffel Vandoorne, que divide seu tempo com a Fórmula E e, por isso, já era meio carta fora do baralho.

Antes tarde do que nunca, pois, saiu o comunicado do time, abafando os rumores sobre Vettel que ganharam força especialmente depois da falta de negativa de Krack em entrevista nos testes de pré-temporada. O time vai mesmo de Drugovich se preciso for. E está certo.

Campeão da Fórmula 2 em 2022, Felipe é um dos melhores pilotos disponíveis fora do grid da F1, isso é indiscutível. Talentoso, rápido e bom de trabalho em grupo, o brasileiro tem totais condições de não fazer a Aston Martin sentir saudades de Stroll no Bahrein, na Arábia Saudita, onde quer que seja.

Lance ainda não está descartado das primeiras corridas, mas está claro – até pela falta de transparência da equipe nas informações – que as lesões sofridas no acidente de bicicleta foram pesadas. O canadense passou por cirurgia em um dos punhos e pode ter de ficar de molho por um período considerável.

A ver o que acontece com Stroll, claro, mas a Aston Martin está bem servida com Drugovich. O brasileiro é um bom reserva e tem tudo para entregar boas performances. Andar no ritmo de Fernando Alonso? Difícil, afinal, quais companheiros acompanharam Fernando durante a carreira do espanhol? Mas o brasileiro pode, sim, cumprir seu papel sem maiores problemas.

No fim, enquanto Stroll não estiver de fato fora da corrida, o comunicado da Aston Martin foi um ‘não-anúncio’, mas necessário pela celeuma que a própria equipe ajudou a criar. Agora é aguardar os próximos movimentos e confiar em Drugovich. O time verde, afinal, tem um ótimo reserva em mãos. E reservas servem para substituir.

A Fórmula 1 volta já na próxima semana com a primeira corrida da temporada 2023. O GP do Bahrein tem cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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