Novo CEO da Williams se espelha em “trabalho fantástico” da McLaren: “Podemos fazer igual”

Jost Capito, novo comandante da Williams na Fórmula 1, acredita que a equipe de Grove pode ter como referência uma velha conhecida do dirigente alemão: a McLaren, que saiu das últimas posições para voltar ao pódio desde 2019

A Fórmula 1 divulgou uma prévia da terceira temporada da série ‘Drive to Survive’ (Vídeo: F1/Netflix/Divulgação)

Anunciado em dezembro para ser o CEO da Williams, Jost Capito chegou à equipe com um discurso baseado na reconstrução, tendo como referência uma velha conhecida: a McLaren. O alemão de 60 anos teve uma passagem brevíssima pela escuderia de Woking, de apenas seis meses, em 2016, no momento em que a hoje adversária estava no fim do grid e tentava se reerguer. Desde 2018, porém, é a Williams quem ocupa a rabeira da Fórmula 1.

Em entrevista veiculada pela revista britânica Autosport nesta segunda-feira (8), Capito exaltou a capacidade de reação da McLaren e entende que a tradicional Williams também tem tudo para dar a volta por cima na Fórmula 1. Isso não para agora, mas em um projeto de longo prazo, como foi com a McLaren, que embora ainda atravesse uma seca de quase dez anos sem vitórias, quebrou um jejum de mais de meia década e voltou a subir ao pódio em 2019.

“A McLaren fez um trabalho fantástico nos últimos anos, e a resposta é muito simples: não tem razão para não fazermos o mesmo. Quanto ao tempo, se, dois, três ou quatro anos, é impossível dizer. Mas estou convencido de que podemos fazer, no mínimo, igual ao que a McLaren fez”, afirmou o dirigente.

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Jost Capito assumiu em 2021 como novo CEO da Williams (Foto: Williams)

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O novo CEO ainda ressaltou a estrutura e o staff da equipe, que recentemente contratou Jenson Button, campeão mundial de 2009, como consultor.

“Encontrei muita gente boa aqui na gestão da equipe. Vamos reestruturar um pouco, mas ainda não há nada anunciado. Vamos trazer mais pessoas-chave para cá e focar bastante na liderança da equipe com Simon [Roberts]. Tê-lo confirmado neste papel e focar nas atividades de pista e da equipe é um passo importante para nós, já que vamos construir o restante da equipe em torno disso”, salientou.

“Você vai ver algumas mudanças em breve”, finalizou Capito.

A Williams frequenta a última posição do Mundial de Construtores desde 2018. Naquele ano, com Lance Stroll e Sergey Sirotkin, marcou apenas 8 pontos. O declínio foi maior ainda em 2019, com Robert Kubica e George Russell. O polonês marcou o único ponto da equipe de Grove no acidentado GP da Alemanha. Já no ano passado, com Russell e Nicholas Latifi, outrora gloriosa escuderia britânica cavou sua pior performance na história e saiu zerada do campeonato.

Com o FW43B e a nova gestão do Dorilton Capital em substituição à família Williams, liderada nos últimos anos por Claire Williams, filha do fundador, Frank, a equipe tenta voltar a viver dias melhores. Com Simon Roberts como chefe de equipe e Jost Capito como CEO, a escuderia manteve sua dupla de pilotos para a temporada 2021 do Mundial de Fórmula 1.

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