Novo chefe reforça que mudança de nome é questão legal e faz apelo: “Ainda somos a Force India”

Otmar Szafnauer, escolhido como o novo chefe da Racing Point Force India após anos como diretor de operações, defendeu que a equipe continue sendo chamada de Force India até o fim do ano. Segundo ele, a inclusão do Racing Point foi apenas uma questão legal para terminar o ano. Para 2019, sim, o nome pode mudar de vez

Comprada por um consórcio liderado por Lawrence Stroll, a Force India conseguiu salvar os empregos de seus funcionários. Para seguir disputando a temporada da F1, no entanto, precisou mudar o nome oficial e começar sem pontos a partir do GP da Bélgica. A antes Sahara Force India, virou Racing Point Force India. Segundo o chefe da equipe, no entanto, a Force India segue sendo Force India. 

 
Como o novo nome inclui a marca do consórcio de milionários que tem Stroll à frente, uma das grandes dúvidas da semana era se a equipe agora deveria ser chamada de Racing Point. De acordo com Otmar Szafnauer, a mudança de fato do nome será apenas no fim do ano. 
 
A ressalva feita por Szafnauer é que carro, pintura, pessoal e pilotos continuam os mesmos – ou quase, visto que o ex-chefe adjunto, Bob Fernley, foi demitido.
 
"O nome do chassi continua sendo Force India. É o mesmo carro, os mesmos patrocinadores, os mesmos ativos que foram adquiridos, e acho que a continuidade do nome é algo que a F1 quer para não haver confusão para os fãs", disse à agência de notícias Reuters.
 
"Se o carro tem a mesma aparência e os mesmos patrocinadores, pessoal e pilotos, fica confuso se você chamar por outro nome. Então ainda somos a Force India até o fim do ano e depois decidimos como chamar", afirmou.
Otmar Szafnauer comemorou o fato de a Force India manter intacto seu corpo de funcionários (Foto: Force India)

Szafnauer comparou a situação com mudanças de nome por conta de patrocínios, embora legalmente sejam duas coisas completamente diferentes.

 
"O nome do chassi, que eu acho que muitos jornalistas ainda vão usar, é Force India. Como Williams Martini Racing. Ninguém diz isso, as pessoas só dizem Williams", comparou. 
 
O novo chefe, que antes ocupava o cargo de diretor de operações, deu uma curta explicação da necessidade de mudança de nome. Afirmou ainda que acredita na equipe saindo da última posição do Mundial, para onde obviamente foi com zero ponto. Antes da parada de verão, a Force India marcara 59 tentos e ocupava o sexto lugar do Mundial de Construtores.
 
"Se fosse uma venda de ações, não precisaríamos formar uma nova participante, poderíamos continuar. Mas como foi uma venda de ativos, não de ações, precisamos formar uma nova equipe participante. Uma vez que você se torna uma nova participante, a antiga deixa de existir e nós começamos do zero", falou.
Sergio Pérez (Foto: Racing Point Force India)

"Estou confiante [em sair do último lugar]. Ainda temos um bom carro, os mesmos pilotos, um bom time e estamos confiantes de que podemos marcar pontos", encerrou.

 
A primeira corrida da nova Racing Point Force India é o GP da Bélgica, que o GRANDE PRÊMIO acompanha com todas as atividades AO VIVO e EM TEMPO REAL.
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