Palco da F1 até 1993, Kyalami descarta retorno ao calendário e põe custo alto como entrave: “É financeiramente impossível”

Os custos “proibitivos” impedem o retorno de um autódromo histórico ao calendário da F1. Kyalami, palco recorrente do GP da África do Sul entre 1967 e 1993, sofre para se readequar à realidade da principal categoria do automobilismo

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

O sonho de Kyalami de voltar a receber a F1 enfrenta um grande obstáculo. O circuito, que recebeu 20 GPs da África do Sul entre 1967 e 1993, sofre para se adequar aos altos custos envolvidos na operação de sediar uma corrida. Para Christo Kruger, representante do autódromo, a categoria impõe condições financeiras “proibitivas”.
 
“Kyalami gostaria de receber a F1 novamente”, frisou Kruger, entrevistado pelo site ‘F1Fanatic’. “Existe um passado que gostaríamos de ver novamente, e também penso que o continente africano merece uma corrida de F1 novamente. Mas os custos proibitivos para sediar uma corrida de F1 são o problema. Simplesmente não é financeiramente possível na situação atual receber a F1”, ponderou.
Kyalami quer a F1, mas não tem condições para bancar o retorno (Foto: Porsche)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

A questão financeira é particularmente delicada para Kyalami. O circuito passou por um processo de revitalização em 2016, mas precisaria passar por ainda mais obras para atender requisitos da FIA.
 
“Kyalami segue lá e estamos prontos para entrar em negociações para reformar e deixar o circuito de acordo com o que é adequado para corridas de F1”, contou Kruger. “Hoje é um circuito homologado como nível dois, e vamos subir para nível um [necessário para receber F1]. Mas precisamos de um comprometimento de longo prazo da F1 com a África do Sul. Mesmo assim, não temos as finanças para promover uma corrida”, encerrou.
 
Kyalami foi justamente o último autódromo africano a receber um GP de F1, em 1993. Em 2018, a África é o único continente ausente no calendário – situação comum nos últimos anos.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.