Para "ganhar tempo", médicos induzem coma de Schumacher e evitam falar em sequelas

Internado no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, Michael Schumacher é mantido em coma induzido. Objetivo dos médicos é ganhar tempo e reduzir estímulos externos para garantir a oxigenação do cérebro do ex-piloto

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Os médicos responsáveis pelo tratamento de Michael Schumacher no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, na França, concederam uma entrevista coletiva no início da manhã desta segunda-feira (30) para explicar a condição do heptacampeão da F1.

 
De acordo com os médicos, Schumacher está e será mantido em coma induzido em uma tentativa de ganhar tempo e reduzir a pressão no crânio do ex-piloto. Cerca de 24 horas após o acidente na estação de esqui de Méribel, em Saboia, na França, os responsáveis pelo atendimento ao piloto afirmaram que é cedo para prognósticos.
Médicos ainda não podem falar se Schumacher terá sequelas (Foto: Bruno Terena/Grande Prêmio)
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“No momento, nós não podemos falar sobre sequelas”, explicou Jean François Payen, anestesista-chefe do CHU de Grénoble. “Nós estamos falando em tratamentos e trabalhando de hora em hora”, explicou. 

 
“Nós vamos tentar ganhar tempo e tentar nos dar algum tempo”, comentou. “Nós sabemos o que esperamos com os tratamentos que serão introduzidos”, justificou. 
 
“Mas, no momento, não posso dar mais informações a vocês, não posso dizer em que direção estamos indo ou que prognóstico teremos”, continuou. 
 
Ainda, o anestesista-chefe do CHU explicou que os médicos estão trabalhando para manter a temperatura de Schumacher estável. Além disso, o objetivo com o coma induzido é reduzir os estímulos externos e garantir uma boa oxigenação ao cérebro do germânico. 
 


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“Sua temperatura está sendo mantida entre 34ºC e 35ºC, de acordo com as recomendações médicas”, explicou Payen. “Neste tipo de queda, de grave acidente, ele está sob um coma induzido por medicação para reduzir ao máximo o estímulo do seu cérebro”, seguiu. “Nosso objetivo é reduzir ao máximo qualquer estímulo externo e garantir uma boa oxigenação do seu cérebro." 

 
Por fim, Payen afirmou que por respeito à família do ex-piloto de 44 anos, não pode fornecer mais detalhes sobre a condição de Michael.
 
“Por respeito à família, não posso entrar em muitos detalhes. É uma situação difícil, mas não posso entrar em todos esses detalhes”, completou.
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