Patrocinadora decide por acordo com F-E, e F1 fica sem champanhe para brindar nos pódios em 2016. Ou quase isso

A longa tradição de champanhe sendo espirrado pelos pilotos da F1 nos pódios logo em seguida aos fins das corridas vai ser interrompida – ao menos durante 2016. Embora despercebida, a mudança aconteceu já na abertura da temporada, na Austrália.

 

OK, na verdade não é algo tão dramático – se trata de um detalhe, digamos, técnico. A Mumm, antiga patrocinadora e fornecedora de champanhe da F1 não renovou seu contrato. Bernie Ecclestone considerou que os cerca de R$ 19,8 milhões oferecidos pela marca não eram suficientes. A Mumm decidiu, então, por um acordo com a F-E.

Sendo assim, o que esperava Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Sebastian Vettel em Melbourne eram algumas garrafas da nova patrocinadora da McLaren, a Chandon. Só que oficialmente o Chandon Brut não é champanhe, mas uma espécie de chardonnay – outro tipo de vinho.

 

Presente na F1 desde seu início, o ato de presentear os primeiros colocados com uma garrafa de champanhe é mais antigo que a de espirrar a bebida em quem está próximo. Na realidade, quando Jo Siffert venceu as 24 Horas de Le Mans em 1966, abriu a garrafa sem saber que tinha sido mexida – o que fez o espirro acontecer. No ano seguinte, ao vencer a mesma prova, Dan Gurney fez de propósito e deu início à tradição.

 

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