Pierre Gasly vive um dos começos de temporada mais difíceis de sua carreira na Fórmula 1. No segundo ano pela Alpine, o francês viu o desempenho do time de Enstone despencar bruscamente, ao estágio de sequer somar pontos após as três primeiras corridas do ano. Não foi muito diferente na Austrália, quando o piloto finalizou em apenas 13º.
Em entrevista à revista inglesa Autosport, Gasly descreveu que pilotar a A524 exige que o comportamento seja “de um animal”, e admitiu as frustrações pela queda de desempenho bruscas do time em 2024. O companheiro de equipe Esteban Ocon também não somou pontos.
“Assim que entro no carro, sou como um animal. Quero fazer o melhor que posso com o que tenho nas mãos. Mas mesmo quando faço uma volta incrível e estamos em 14º, ou quando faço uma boa corrida e termino em 13º, não é a mesma satisfação de ter uma boa corrida terminando em primeiro ou em quinto com o pacote que temos”, declarou.
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Recentemente, Pierre comentou que as melhoras no conceito da Alpine devem acontecer de quatro a seis meses. Logo, a expectativa por bons resultados é apenas para a reta final do campeonato. Porém, o piloto crê que o time trabalha na direção certa.
“Desde que possamos aprender e andar para frente, é a coisa mais importante. Sei que o time está trabalhando muito e posso ver as direções que estão tomando para melhorar. E sei que vamos, apenas demora tempo”, seguiu.
No GP da Austrália, Pierre admitiu que torceu para uma bandeira vermelha ajudar na estratégia, e que fatores caóticos podem ser benéficos para a Alpine em 2024.
“Larguei em 17º e terminei em 13º. Acho que chegamos a andar em oitavo em algum momento, e gostaria de uma bandeira vermelha. Mas foi um pouco o que tentamos. Nos colocamos em uma posição de pista boa para tentar algo em algum momento esperando acontecer, porque era o que precisávamos”, concluiu.