Pirelli amplia gama e entrega novo composto duro para temporada 2023 da Fórmula 1

Com novo duro, Pirelli aumentou a gama de pneus para a Fórmula 1 em 2023. Confira quais os compostos disponíveis e suas características

Prestes a iniciar a 31ª temporada na Fórmula 1, sendo a 12ª consecutiva como fornecedora única, a Pirelli preparou novidades para o campeonato que começa no dia 5 de março, no Bahrein. Com a criação de uma nova faixa de compostos mais duros, a fabricante italiana vai oferecer seis diferentes tipos às equipes em 2023.

Assim como nos anos anteriores, a Pirelli manteve a nomenclatura dos pneus, com a letra ‘C’ de compound (do inglês, composto) à frente de um número, que vai de zero a cinco. Essa ordem se estende do mais duro ao mais macio.

Inicialmente, o composto C0 nada mais é do que o C1 que calçou os carros até o ano passado. E foi projetado para fornecer resistência máxima ao calor e a forças extremas. Vale ressaltar ainda que o C1 proporciona stints mais longos. Em contrapartida, o desempenho máximo é amplamente sacrificado.

Novidade da Pirelli para essa temporada, o modelo C1 possui uma composição entre os dois pneus mais duros até a temporada passada: o C1 e o C2. O objetivo da marca com essa criação foi reduzir a diferença no desempenho entre os dois compostos mais duros, utilizados até 2022. O composto estreia justamente na etapa de abertura da temporada.

Pelotão ficou mais embolado no Bahrein, de acordo com Brawn (Foto: Ferrari)

Logo a seguir, o composto C2 é indicado para circuitos mais velozes, porém quentes e abrasivos. Uma de suas características marcantes é o fato de ser considerado uma escolha conservadora para que as equipes possam verificar as condições iniciais do circuito e, assim, determinar suas estratégias para a corrida.

Dessa forma, não é estranho compreender por qual motivo foi escolhido pela Pirelli para as três primeiras corridas deste ano, ao lado do C3, outro composto que se destaca pela versatilidade. É basicamente o ‘meio-termo’ na relação entre equilíbrio, desempenho e durabilidade na família de pneus italianos.

Pelo fato de a Pirelli escolher três compostos para cada fim de semana de GP, o C3 poderá se situar tanto como a escolha mais macia, média ou mais dura – essa última ocorrerá nas etapas da Austrália e da Arábia Saudita.

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O quinto composto da Fórmula 1 em 2023 é o C4. Destinado sobretudo a circuitos nos quais um aquecimento rápido é necessário para atingir o desempenho máximo o mais rápido possível. Em outras palavras: alcança a temperatura ideal de maneira mais veloz, contudo o custo disso é uma durabilidade reduzida. Portanto, o C4 será usado na classificação das provas 2 e 3 deste ano, na Arábia Saudita e na Austrália. E vai figurar como escolha constante da Pirelli ao longo da sessão que define o grid dos 20 GPs seguintes do campeonato.

 Por fim, o composto mais macio da gama de pneus Pirelli é o C5. Essa peça foi projetada para os circuitos mais lentos, que resultam em desgaste e degradação menos acentuados, onde a máxima aderência mecânica é exigida da borracha. Geralmente são utilizados em pistas de rua, como Monte Carlo, ou em circuitos com asfaltos lisos, como Hermanos Rodríguez.

A temporada 2023 da Fórmula 1 tem cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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