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Fórmula 1

Por ampliação no calendário, F1 anuncia finais de semana mais curtos a partir de 2021

Com o plano de aumentar para até 25 GPs por temporada o calendário da Fórmula 1, o Liberty Media e a FIA anunciaram nesta quinta-feira (31) que uma das mudanças que serão aplicadas a partir de 2021 será a redução do número de dias de atividades de uma prova. Assim, em vez de quatro, agora são três dias nos autódromos

 

O Liberty Media e a FIA anunciaram oficialmente, nesta quinta-feira (31), todas as aguardadas mudanças no regulamento para a Fórmula 1 a partir de 2021.

Além das alterações nos carros, que serão mais pesados (e, portanto, mais lentos), da implementação do teto orçamentário e de questões técnicas, uma das novidades será a diminuição dos dias de atividades para pilotos e equipes em um final de semana de GP.

No momento, estes são quatro: além dos treinos de sexta-feira e sábado e a prova no domingo, os pilotos dão entrevistas coletivas às quintas-feiras. A partir de 2021 isso mudará, com três sendo o número com obrigações para todos a cada etapa do Mundial.

Em seu comunicado oficial, a FIA e o Liberty Media chamaram tal mudança de "compressão" dos finais de semana da categoria.

As entrevistas coletivas, então, serão realizadas entre os treinos livres de sexta-feira. O objetivo nesta diminuição é um aumento em outro ponto, porém: a do calendário, que poderá receber até 25 GPs por temporada, contra os 21 atuais. 

Detalhe do novo carro da F1 para 2021 (Foto: Fórmula 1)

Teto orçamentário

Cada equipe vai poder gastar o máximo de cerca de US$ 175 milhões (ou R$ 700 mi). A ideia é de promover um esporte onde o sucesso é determinado por quem melhor gasta o dinheiro, e não por maiores custos, além de deixar mais participativo para atrair novas entradas de equipes. Tudo para tornar o esporte em si mais justo e menos desigual do que tem sido nos últimos anos, com apenas três equipes compartilhando as chances de vitória e as demais se contentando com a chance de ser 'a melhor do resto'.

Carros mais simples

Os carros vão ter um visual mais futurista e, ao mesmo tempo, inspirado no passado. A F1 foi numa linha de ‘o menos é mais’, mas sem mexer no seu DNA histórico.  A aerodinâmica será menos complexa, com a capacidade de que o fluxo de ar através do carro seja mais uniforme, limpo e que não prejudique a aproximação do carro que venha logo atrás, eliminando a turbulência. Recursos usados atualmente pelos times, como os bargeboards — aletas laterais dos carros —, vão ser extintos, enquanto a nova F1 vai ser dotada de uma nova versão de efeito-solo.

Um detalhe importante, na esteira de toda a reformulação técnica promovida para 2021, é que a F1 prevê que os novos carros sejam entre 3 e 3s5 mais lentos que os atuais.

Pneus 

A Pirelli, fornecedora única, vai entregar à Fórmula 1, a partir de 2021, uma nova configuração, de perfil baixo e 18". E ao contrário do que havia sido proposto, os aquecedores de pneus seguem permitidos.

Segurança

Os carros devem ser também mais evoluídos. Um dos objetivos é melhorar a absorção de energia nos impactos, consequência do bico mais longo.

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