Presidente da FIA relata resistência do grid atual, mas reforça trabalho e desejo de ver 12 equipes na F1

Presidente da FIA, Jean Todt quer ver mais dois times no grid da Fórmula 1. Entretanto, o assunto é um dos motivos de discordância das equipes para a assinatura do Pacto de Concórdia, que vai passar a valer a partir de 2021 e deve trazer grandes mudanças para a categoria.

Em entrevista à emissora inglesa Sky Sports, o dirigente francês comentou sobre as dificuldades para convencer as equipes. A principal delas é a diminuição dos valores distribuídos para as escuderias e, por isso, outras abordagens sobre o assunto serão inseridas. O grid da F1 tem dez times desde a temporada 2017, quando a Manor decretou falência e se retirou da categoria.

"É sempre um longo debate. No momento, temos dez times estáveis. Como vocês sabem, estamos falando com os detentores dos direitos [o grupo Liberty Media] e com as equipes sobre o Pacto da Concórdia de 2020, e estamos considerando várias coisas", comentou  Jean, no cargo de presidente desde 2009. "Pra mim, é claro que seria melhor ter 12 times. Se você falar sobre com os chefes de equipe, eles não aprovam porque mudaria a distribuição financeira. Será diferente com eles, mas faz parte da discussão", afirmou.

Jean Todt trabalha para trazer mais duas equipes ao grid da F1 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

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Apesar da resistência das equipes atuais, Todt tem um importante aliado para reforçar o seu desejo: o grupo Liberty Media, que quer um grid com equipes fortes e competitivas para conseguir melhorar o show.