Prévia: Mercedes tem somente uma adversária no GP da Malásia: a chuva

Nada faz pensar que a Mercedes não vá repetir a dobradinha vista no GP da Austrália deste ano ou mesmo o resultado do GP da Malásia de 2014, e com Lewis Hamilton à frente de Nico Rosberg. A briga pelo lugar que sobra do pódio fica entre Ferrari e Williams, com vantagem para Sebastian Vettel. Se a chuva vier, só assim, as coisas podem mudar

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O GP da Malásia é sempre aquele que figura na primeira posição da lista anti-CNTP – condições normais de temperatura e pressão. A posição geográfica acomoda o país na zona do clima equatorial, portanto quente e úmido, trazendo aquelas pancadas de chuva ideais para encher reservatório sem horário fixo. Nas 16 provas anteriores, várias foram as vezes e os momentos em que a corrida em Sepang foi paralisada pela quantidade de água — em 2009, a prova foi encerrada porque não havia mais luz natural. E quando a chuva vem, as coisas podem embaralhar a ordem na pista.
 
Pois este cenário é o único que pode prover alguma esperança para acabar com o desespero da Williams ou levar a Ferrari a cumprir 50% de sua meta para a temporada. Precisaria de uma hecatombe para que o prognóstico vá além das duas concorrentes mais próximas da Mercedes, favoritíssima a repetir a dobradinha do ano passado.
 
Em 2014, Lewis Hamilton começou a reverter a desvantagem que trazia da Austrália com uma vitória cômoda sobre Nico Rosberg. O inglês foi dominante durante o fim de semana inteiro e terminou com 17s de vantagem para o alemão. Então na Red Bull, Sebastian Vettel foi o terceiro, 24s. Coincidentemente, este foi o resultado visto em Melbourne na primeira etapa deste ano.   

FAZENDO NÚMERO

Lewis Hamilton dominou GP da Malásia em 2014 (Foto: Getty Images))"/>

Em 2014, Rosberg venceu na Austrália com diferença de 26s para Kevin Magnussen, o segundo colocado que herdou a posição de Daniel Ricciardo; Na Malásia, Hamilton pôs 24s sobre Vettel.

Na etapa de abertura deste ano, Hamilton ganhou com 34s de frente para Vettel. Se a proporção for mantida para o próximo fim de semana, espere algo acima de 30s novamente…

A Williams penou para chegar em sétimo e oitavo com Felipe Massa e Valtteri Bottas no único momento em que a equipe teve uma altercação entre seus pilotos. Com mais carro no fim da prova, o finlandês pediu que a equipe ordenasse o brasileiro a abrir passagem. Massa bateu o pé e se manteve firme à frente, impedindo que os dois carros superassem a McLaren de Jenson Button. A desculpa para o desempenho mediano dos carros brancos com vermute foi o calor excessivo. É o temor de Massa para a corrida deste fim de semana.
 
Devidamente ambientado, com um pódio no bolso e uma Ferrari que claramente não é a mesma draga que a do ano passado — sobretudo no motor —, Vettel pinta novamente como o melhor do resto ou a zebra a se aproveitar de qualquer contratempo com a dupla da Mercedes. O retrospecto na pista malaia lhe é favorável: além do terceiro do ano passado, Sebastian arrebatou três vitórias (2010, 2011 e 2013).
 
Massa vai para sua 13ª participação em Sepang — o número só é menor o que de Jenson Button, que só não correu lá em 1999. Por um lado, Felipe só abandonou uma vez, em 2008, e só não chegou no top-10 em outra, em 2012; por outro, jamais terminou no pódio.
 
Os finlandeses da F1 devem ocupar a zona intermédia da pontuação. Kimi Räikkönen vinha em corrida de recuperação na Austrália — na carreira também? — até não lhe apertarem corretamente a porca da roda traseira esquerda na troca de pneus. Mas pelo jeito vai andar constantemente atrás de Vettel na temporada. Valtteri Bottas volta depois de um problema na lombar que o tirou de combate em Melbourne. Devidamente restabelecido, tende a ter um desempenho como o do ano passado, bem próximo ao de Massa.

Kimi Räikkönen vai se recuperar na F1? (Foto: Getty Images)

A guerra com a Renault traz ao RB11 um peso maior e uma consequente velocidade menor. É uma situação inimaginável pela pré-temporada e pela grandeza que até então a Red Bull tinha alcançado na F1. Com um motor que pouco empurra nas longas retas de Sepang, a tarefa de Daniel Ricciardo e de Daniil Kvyat de chegar nos pontos é para lá de árdua. Estes, sim, precisarão de chuva e abandonos alheios para alcançar o top-10.
 
Duas equipes podem surpreender: a Lotus, que agora é abençoada com os motores Mercedes e tinha jeitão de garantir facilmente pontos com Romain Grosjean e Pastor Maldonado na Austrália; e a Sauber, que mostrou consistência e velocidade na estreia no Mundial, sobretudo com Felipe Nasr. É perfeitamente plausível averiguar que estes três pilotos estejam ali na parte final dos que pontuam, sendo acompanhados pelo não tão rápido Marcus Ericsson e pelas duas Force India, de Nico Hülkenberg e Sergio Pérez. Neste sentido, o passado do alemão conta a favor: em todas as provas que correu na Malásia pontuou.
 
E lá na frente, quem dos dois vence? A performance no GP do ano passado, o peso que dá um título e o domínio sublime na Austrália dias atrás pendem muito na direção de uma segunda vitória de Hamilton.  

Prognóstico do GRANDE PRÊMIO 

1 44 LEWIS HAMILTON ING MERCEDES
2 6 NICO ROSBERG ALE MERCEDES
3 5 SEBASTIAN VETTEL ALE FERRARI
4 19 FELIPE MASSA BRA WILLIAMS MERCEDES
5 77 VALTTERI BOTTAS FIN WILLIAMS MERCEDES
RAPIDINHAS…

1) Em nove oportunidades, o piloto que largou na pole em Sepang venceu. Isso significa 56,25%, considerando que já foram disputadas 16 corridas na Malásia.

2) Dos pilotos que vão correr neste fim de semana, apenas Lewis Hamilton e Nico Hülkenberg pontuaram em todas as vezes que correram em Sepang.

3) Felipe Nasr conhece a pista de Sepang porque atuou em duas temporadas lá pela GP2. Em 2012, pela Dams, chegou em terceiro na primeira corrida do fim de semana; no ano seguinte, com o carro da Carlin, foi segundo.

4) Eddie Irvine foi o primeiro vencedor da prova, em 1999, curiosamente sua última pela Ferrari. O norte-irlandês tem quatro na carreira.

5) Além de Sebastian Vettel, Michael Schumacher e Fernando Alonso ganharam três vezes na Malásia. Os alemães venceram por uma equipe só, Red Bull e Ferrari, respectivamente; já o espanhol variou: levantou a taça por Renault (2005), McLaren (2007) e Ferrari (2012).

F1 STATS | GP DA MALÁSIA

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